quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Strip...

Hoje e tão somente hoje, desejo ardentemente que te dispas para mim…
Quero ver-te nua, mostrando-me a pele, a carne e todo o corpo que te dá forma, te reveste e que tantas vezes me provoca e faz suspirar de desejo. Não te toco, não chegarei perto… Deito-me na cama suavemente e ao som de uma música de fundo que nos proporcione o ambiente ideal para realizarmos a nossa fantasia, permaneço estático e ao mesmo tempo inquieto. Chegas com um andar felino, matreiro e profundamente sensual. Transbordas erotismo em cada passo e o olhar provocador denuncia-te e entusiasma-me. Danças, moves-te, mostras-te para mim… Aos poucos, abres a blusa que te oculta os mesmos seios que tanto me despertam. Desces um pouco a saia e fazes-me aquecer de desejo. Sentas-te no chão e retirando um pouco mais as vestes que te compõem, deixas-te ficar apenas de lingerie e permanecendo calçada…
O meu corpo dá os primeiros sinais de impaciência.
Olhas-me novamente e virando-me o rosto com desdém, passas suavemente a língua pelos lábios enquanto retiras as meias que se colam às tuas pernas… Apertas os seios e num passe de mágica, retiras o soutien sem que me aperceba, mostrando-me o belo peito que há muito me apetece e faz sentir tentado. Ergues-te um pouco mais, sorrindo maliciosamente e movimentando o corpo como se há muito pedisses o meu. Finalmente e completamente nua, aproximas-te… Tocas-me com os pés, acariciando-me as pernas, as coxas, o sexo… Seguro-me aos lençóis com força, apertando-os e reagindo à tentação de te tocar. Continuas a provocar-me, passando novamente o pé pelo meu sexo, acariciando-o, subindo pelo meu tronco, massajando-me o peito... Sobes um pouco mais e perto da minha cabeça, baixas-te um pouco como se te quisesses sentar. Sinto o calor do teu sexo, a vontade de ser devorado pela minha língua, pelos meus lábios, pela minha boca. Não aguento de tesão… O meu corpo fervilha e chama por ti. Parece rebentar e pedir que o tomes de uma vez, que o consumas, que o faças chegar ao fim…
Contudo, nada fazes! Levantas-te um pouco mais e afastas-te… Sentas-te aos pés da cama e abrindo as pernas para mim, tocas-te, acaricias-te e provocas-me o mais que podes e sabes. Quero-te, desejo o mesmo, preciso tocar-me, vir-me e saciar toda esta tesão e vontade que de mim se apodera. Sinto a despertar os meus instintos mais primários… A força de reagir ao toque e de me atirar a ti, quase me devora e consome. Não consigo, não aguento mais… Preciso! Levantas-te, tocas-te mais um pouco… Mergulhas as falanges na boca e molhando-as com saliva, hidratas os lábios com a meiguice e suavidade de pequenos toques. A língua move-se tentadoramente… Sinto-me ainda mais perdido quando trincas os dedos e pareces querer sair. O meu sexo começa a libertar um pouco de fluído do meu prazer… Não aguento quando te vejo ir embora. Toco-me até ao fim, completamente rendido à tua existência… Vem, recomecemos tudo de novo, desta vez com a vontade de nos tocarmos e saciarmos. Quero-te!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fraquezas...

Tenho no prédio onde vivo, um casal de velhotes como vizinhos no andar da frente.
Conhecemo-nos desde sempre e viram-me crescer ao longo dos anos. Com o tempo, criámos laços de amizade, de entreajuda e de afectos mútuos, sempre em crescendo e de acordo com as nossas formas de estar. Por isso, é natural algum conhecimento das nossas famílias e até por aí, tem havido um convívio bastante são e de salutar. Recentemente e numa das nossas conversas, ofereceram-me um pequeno sofá de canto. Tinham-no comprado para um certo fim, mas o resultado revelou-se inútil e não querendo trocá-lo, deram-mo com todo o gosto. Aceitei a oferta e comprometi-me a ir buscá-lo assim que me fosse possível. Tudo acabou por acontecer num dos dias da semana passada… Toquei-lhes à campaínha durante a tarde e para meu espanto, quem me abriu a porta foi a Mónica, a neta deles. Já não via a miúda há uns anos e sinceramente estava feita numa mulher. Cumprimentámo-nos, ela mandou-me entrar e disse-me que os avós não se encontravam porque tinham saído para uma consulta no hospital. Expliquei-lhe a história do sofá, sabia qual era e se ela não se importasse, levaria-o naquele momento. Ela anuiu, mas houve algo naquele olhar que me fez bater o coração e sentir desconfortável. Senti-a fixar-se em mim e aproximando-se, beijou-me calorosamente. Tentei-a afastar, mas estava completamente obcecada e tentada a continuar. Entesei-me e não tardou muito a que ela me metesse a mão no sexo e mo acariciasse. Baixou-se, abriu-me as calças e tirando-me o sexo para fora, mamou-o e lambeu-o como se há muito estivesse sedenta de um bom pau. Forcei-a a desistir, a parar, mas nada a parecia demover. Despiu-se enquanto mo chupava, começando-se a tocar, a acariciar e a ficar igualmente perdida de tesão. Levantou-se, colocou a perna na minha anca e trincando-me a orelha, disse-me ao ouvido: “Fode-me, cabrão.” Senti-me louco, arrepiado, completamente perdido e sem hesitar, procurei-lhe os lábios e beijei-a violentamente… Meti-lhe a mão no sexo e tocando-a, fi-la rejubilar de prazer. Introduzi-lhe um dedo, dois e continuei a tocar-lhe até a sentir completamente absorvida por mim. Despiu o resto da roupa e ofereceu-me sem qualquer preconceito, um delicioso par de mamas… Todinho para mim! Lambi-os, trinquei-os, perdi-me neles. Não eram grandes ou particularmente bem feitos, mas a forma como mos presenteou e com os mamilos bem espetados fruto da tesão que também sentia, fez-me delirar com eles. Finalmente, puxou pelo meu pau bem teso até ao sofá e abrindo-se para mim, ofereceu-me aquele pequeno cú de um modo extremamente provocador. “Vem, enterra-o em mim”, sorriu-me por entre dentes… Ajoelhei e sem pensar, entrei naquele corpo de miúda adolescente. Que tesão senti, que prazer aquela cabra me dava… Enquanto com mais força lhe dava, mas ela gemia e provocava. “Fode-me toda caralho”, dizia sem parar. Virei-a, fi-la sentar-se no sofá e agora de frente, tornei a metê-lo com força. Mexia-se como nunca vi ou pudesse imaginar que o pudesse fazer. Parecia uma miúda pacata, sossegada, tranquila, mas naquele momento extravasava loucura, instinto e uma entrega sem qualquer preconceito. Sabia provocar, parar um pouco quando o momento assim o exigia e voltava a mexer-se quando queria novamente com força e mais depressa. Apertava as mamas e acariciava-as, tocava-se enquanto a penetrava e além de trincar a ponta das falanges, olhava-me sofregamente como se pedisse constantemente por mais. Puxava-me o tronco com as pernas, colocava-me as mãos no peito e sempre que podia, apertava-me as nádegas com força… Gritei bem alto quando me estava a vir… Ela levantou-se, pegou no meu caralho bem espetado e masturbando-me, fez-me jorrar o leite na boca e nos seios. Delirei de prazer…
No final, levantou-se, sorriu e foi para o duche… Quando regressou, meteu-me novamente a mão no sexo e tornou a sorrir. “Foi bom não foi?” disse-me ela.
Senti-me possuído e ainda incrédulo pelo acontecido. Ela sabia perfeitamente o que me tinha provocado e também achei que ela sentisse de certa forma, o que eu estaria a viver naquele momento. Voltou-me a abraçar e segredando-me ao ouvido, sussurrou-me devagarinho: “Apeteceu-me foder um gajo mais velho. Deste-me tesão!” Corei e ainda atónito, peguei no pequeno sofá meio de arrasto e sai dali. Estava exausto, satisfeito e ao mesmo tempo, incrédulo com a cena vivida. Conhecia a miúda desde pequena e não poderia imaginar que acabara de me envolver com ela. Durante o fim-de-semana, encontrei os velhotes à saída do elevador e agradeci-lhes novamente pela oferta. Eles sorriram e disseram que não valia a pena mais agradecimentos, pois a Mónica já lhes tinha transmitido o recado de que eu estaria bastante satisfeito. Quando iam a entrar em casa, interpelei a senhora: “Dona Ana, que idade tem a sua neta?” A velhota sorriu e respondeu-me baixinho: “Fez 18 há pouco tempo. Veja lá que qualquer dia já namora… Como o tempo passa!”. Agradeci, fechei a porta e fiquei a meditar. 18 anos… Que mulher!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Intensidade!

Ligo-te daqui a pouco, convidando-te para jantar e desejando ardentemente que possas estar comigo. Preparo-te a mais sublime das refeições, com todos os pormenores que mereçam ser realçados, nada deixando ao acaso e tudo fazendo para que nos possamos rodear do maior e do mais perfeito ambiente de amor.
Num clima de romance, a lareira pede-me que uns pequenos toros sejam colocados em combustão, mas a temperatura interior não convida que o façamos tão cedo. Talvez por isso, coloque nos pequenos candeeiros de mesa, suaves luzes de tonalidades quentes, acolhedoras e esplendorosamente agradáveis. Fecho ligeiramente as longas cortinas das janelas, acendo as velas perfumadas dos enormes castiçais e coloco no chão simples almofadões a servirem de assento. Na pequena mesa de apoio, o champagne arrefece com o lento derreter do gelo. Nos tabuleiros, o olhar cobiçoso da fruta reveste-se fielmente acompanhado pelo aroma intenso do vinho que se molda nos copos…
No resto da divisão, sente-se uma envolvência de amor, um clima de romance e um ar de quem se presta a sentir…
Chegas finalmente... Linda, sublime, perfeita! Ajudo-te a despir a gabardine, abraço-te, levo-te à mesa… Aconchego-te com o mais sincero íntimo, desejando fazer-te sentir bem, acolhida e segura. Sirvo-te com pequenas porções de alimento, ainda quente, ainda fumegante, ainda mais desejoso de sentir a tua boca. Adoro ver-te mastigar e sorrires com a meiguice e ternura que te caracteriza. Perco-me em seguir o teu olhar com um coração que aos poucos te chama, te admira e te venera pela tua beleza que sem saberes me cativa e atrai. Espera, deixa-me servir-te como mereces, como sempre deverias ser mimada, como para sempre por mim te sentirás amada… Vem agora, dá-me a mão! Dança comigo suavemente, escutando a música que nos embala, nos movimenta, nos dá forma e aos poucos nos faz parecer sentir num só. Cansada? Senta comigo no chão... Puxa uma das almofadas e abraça-a! Como desejava sentir o calor dos teus braços, a força do teu corpo, a suavidade dos teus dedos… Brindo com o champagne a tudo o que me une a ti. Juntos, degustamos o doce sabor do espumante e embebidos pelo espírito da paixão, deixamo-nos levar pela saudável loucura do romance que sobre nós paira. Pousamos os copos, partilhamos um beijo como doce veneno, tocamos os nossos corpos como lanças pontiagudas… Tudo se encaixa, tudo parece servir, tudo nos faz sentir perfeitos demais para desistir. Amamo-nos às cegas, desejamo-nos ardentemente, consumimo-nos sofregamente…
Exaustos, adormecemos nos braços de um amor sólido, intenso e sentido. Decerto, viveremos assim na eternidade… Para sempre!

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