segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ilhotas!

Viajei até à Madeira para umas curtíssimas férias.
Sozinho e livre de quaisquer compromissos, aventurei-me pelo arquipélago, descobrindo os encantos naturais das ilhas com um pequeno mapa, saco de viagem e carro alugado. No Machico, reservei hotel para três noites… Na Camacha, marquei a viagem de “Ferry” para um dia no Porto Santo.
Aos poucos, fui traçando naquele pedaço de papel os locais a visitar, percorrendo-os sem pressa, fotografando-os e deixando-me embriagar pela enorme beleza da Pérola do Atlântico. O acolhimento com que as pessoas me presentearam foi enorme e apesar da distância até ao continente, senti-me desde logo em casa. Provei e degustei as iguarias regionais, bebi diversos licores coloridos, observei os encantos da ilha com a avidez da descoberta e a curiosidade de uma criança. No final de um primeiro dia maravilhoso, jantei em Santana, lado a lado com as típicas casinhas madeirenses de aspecto triangular. De regresso ao hotel para pernoitar e cansado pelo muito que tinha andado, cruzei-me com uma mulher morena no corredor do meu quarto, sorrindo-me sem nada dizer… Adormeci rapidamente, preenchido por um dia intenso mas extremamente bem passado.
Na manhã seguinte, segui para o Porto Santo. A viagem de barco apesar de curta, foi demorada, deixando-me entretido com o mini-guia turístico que a agência de viagens me tinha oferecido. Na ilhota fiz-me à estrada, desvendando lugares de uma beleza ímpar e por todos reconhecida. Numa das praias parei o carro e caminhei pelo areal… Soube-me bem sentir o vento, a areia, o mar e toda aquela imensidão diante de mim. De volta ao pequeno Renault em que viajava, cruzei-me novamente com a morena do hotel. Sorri com surpresa e estupefacção, tendo soltado um simpático “Olá”. A resposta igualmente acompanhada por um sorriso no mesmo tom não se fez esperar… O “Olá” saído daqueles lábios carnudos era genuinamente português!
Já na embarcação e de regresso à ilha-mãe, revi as fotos tiradas, pensando no meu percurso para o dia seguinte e decidindo-me a jantar naquela noite no hotel.
Chegado e depois do banho, deliciei-me com o típico “Bolo do Caco” revestido com manteiga e alho, aguardando que me fosse servida uma perca grelhada. O calor e o silêncio do restaurante do hotel, contrastavam com o frio e barulhento rebentar de ondas lá fora…
De súbito, uma sombra e uma voz quente aproximaram-se de mim sem que me tivesse apercebido: “Bonito, o Porto Santo”, disse-me ela sorridente. Anui suspirando, deixando fluir um “Muito” bastante atabalhoado. Sentou-se na mesa a seguir à minha, ficando de frente para mim e deixando-se contemplar pela imagem do exterior. Sempre em silêncio, terminei o repasto primeiro, despedindo-me dela com um sorridente “Boa noite”. Fiquei ainda pelo enorme salão de entrada do hotel, fixando as muitas frases de simpatia ali autografadas e devidamente emolduradas, de gente distinta e famosa. De regresso ao meu quarto, apanhei o elevador em que ela também seguia… Sorri mais uma vez e apresentei-me. Ela retribuiu…Chamava-se Soraia!
Através do corredor que nos conduzia aos quartos, caminhámos lentamente, conversando animados e bem dispostos. Parei no 705… Do outro lado, o quarto dela, 714… Perguntei-lhe o roteiro para o dia seguinte. Ela respondeu-me prontamente: “S. Vicente, depois de almoçar no Funchal”. Estranha coincidência, mas era o que também tinha decidido quando regressava do Porto Santo. Despedimo-nos quase na certeza de nos cruzarmos no dia seguinte… A vontade de assim acontecer, já aumentava a ansiedade que de mim se apoderava.
À descoberta da cidade pela manhã, fiz umas compras de ocasião. Descobri o mercado, a marina, o teleférico, os típicos carros madeirenses e o Jardim Botânico. Deliciei-me com o aspecto geral das ruas, dos edifícios em rocha vulcânica e da cortesia destas gentes. Almocei cedo junto à Sé e parti rapidamente para S. Vicente via Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta e Porto Moniz, contornando sempre a ilha pela costa. Ao final do dia e já depois de visitar as grutas no meu último destino, regressei ao Funchal para jantar e aproveitar um pouco da noite. Por lá, os bares não abundam, as discotecas ainda menos… Segui até ao Casino, onde o movimento perto das mesas de jogo e das “Slot-Machines”, ganhava uma enorme vida. Desci a escadaria do salão de jogos até ao bar… Pedi uma cerveja e dali observei as muitas mulheres a insinuarem-se a qualquer homem bem parecido. Encostado ao balcão, uma voz familiar dá-me as boas noites… Era a Soraia!
Falámos, sorrimos, dançámos, bebemos… Divertimo-nos o suficiente e regressámos ao hotel nos nossos carros. De volta aos quartos e no corredor, o que seria uma despedida deu lugar a um beijo apaixonante. Puxei-a para a minha divisão e fechando a porta, empurrei-a para a cama. Apertei-lhe o rosto com as mãos, beijando-a com desejo e enorme satisfação. Senti-a desapertar-me o cinto, abrindo-me as calças e colocando a mão no interior da minha roupa. Massajou-me o sexo com veemência… Em simultâneo com o beijo e por entre sorrisos sôfregos e atrevidos, a roupa foi caindo no chão, não tardando que a pele de ambos se tocasse e preenchesse. Desci sobre aquele corpo quente, moreno, apetecível… Vibrei com o toque dos meus lábios e da minha língua na perfeição daqueles seios convidativos... Ela rejubilou de gozo e satisfação, fazendo-me rodar e insistindo com o tacto no meu sexo cada vez mais duro e ávido de amor. Deitou-se sobre mim, roçando-se no meu corpo como se buscasse o que mais desejava sentir. Perdidos na vontade de um desejo cada vez maior, fizemos amor.
Deixou-me penetrá-la suavemente, suspirando com os movimentos lentos e ritmados dos nossos corpos. Sentada sobre mim, dançava sobre o meu ventre, dando e retirando um prazer incomparável. Pegou nas minhas mãos e fê-las aninhar nos seus seios duros, quentes, espetados… Levantou-se, colocando-se a meu lado de joelhos e pedindo-me que o fizesse por trás. Ergui-me e premeei-lhe a intenção. Vibrámos e arrepiámo-nos com a satisfação que nos motivava… Alternámos o ritmo consoante o desejo e o interesse de um final que tanto queríamos sentir. Lentamente, as contracções daquele corpo moreno e extremamente quente, denunciavam um orgasmo pleno de languidez e volúpia. Suspirando com sofreguidão, foi a minha vez, deixando verter toda a minha essência naquele tom de pele bronzeado e deliciosamente belo. Ainda na mesma posição, deitei-me sobre ela, abraçando-a, colando o meu peito nas suas costas e deixando que os meus lábios e a minha língua lhe roubassem um beijo carinhoso de gratidão…
Tomámos banho juntos, adormecendo de seguida bem agarrados um ao outro. De regresso a Lisboa ainda que em voos diferentes, namorámos mais um pouco no aeroporto. Já no continente, voltámos a estar juntos, caminhando de mão dada e estando extremamente apaixonados. Creio que encontrei por lá encontrei um novo amor.
Adoro-te Soraia!

4 comentários:

Anónimo disse...

E assim aconteceu o que pode ser um grande romance.
Desjo-o imtensamente, por ti, que o mereces.

desejo

Anjo disse...

Como é bom estar apaixonado e ser correspondido sou amada e não amo e quem eu amo não me ama felecidades pra vocês.

Anónimo disse...

Hmmmm... férias, venham mais férias!!!



=))

Nanny disse...

Eu já cá passei, já comentei... e nada ^-o

(esta minha net é marada, não ligues)

Ainda este verão lá estive, na Madeira e em Porto Santo... e aquela aguinha é tão boa para dar um mergulho nu... uiui ;-)

Beijinhos, com saudades

p.s. - Boas Festas, allover ;-)


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