Um fim-de-semana a quatro, envolve sempre boa disposição, espírito de aventura e muita liberdade. Foi isso mesmo que aconteceu à Liliana, ao Marco, à Mónica e a mim.
Estávamos em pleno Verão… Para uns, as férias estavam no começo, para outros, apenas seriam mais uns dias para fugir à tão monótona rotina do quotidiano.
Combinámos por isso e entre todos, passarmos uns dias no litoral centro, alugando um pequeno apartamento junto à praia. Fartos do Algarve, a opção pelo centro do país, revelou-se a mais acertada e sem qualquer opinião desfavorável sobre o destino a seguir. Assim o fizemos e não poderia ter sido melhor…
Saímos de Lisboa no pequeno carro da Mónica e mais do que o divertimento da viagem, a excitação e a alegria contagiante, depressa nos deu a certeza de que aqueles seriam dias em cheio. O jantar de 6ªfeira foi extremamente animado. A saída à noite, perfeita para descomprimir. As horas de sono, inexistentes…
No sábado, apenas sentimos a praia bem a meio da tarde, ainda que naquele par de horas, tivéssemos feito praticamente tudo aquilo que qualquer banhista faria num dia inteiro. De regresso ao nosso espaço, tempo para um duche rápido, jantar e uma normalíssima jogatana de cartas antes de nova saída nocturna. Depressa nos fartámos da típica “sueca” e a Liliana acabou por se agarrar à TV e dali parecia não querer sair. Juntámo-nos no pequeno sofá e por lá ficámos a falar de futilidades, coisas sem nexo e brincadeiras com pouco sentido.
Com a Mónica bem pertinho de mim, senti-a encostar a cabeça no meu ombro e colocar a mão sobre o meu braço. Instintivamente e retribuindo o carinho, beijei-a na testa, sentindo-a estremecer. Ela ergueu-se um pouco e surpreendendo-me por completo, colou os lábios nos meus, beijando-me com meiguice, mimo e com um enorme afecto. Ainda aturdido pela atitude, retribui, abraçando-a e puxando-a para mim. Fechei os olhos e deixei-me levar por aquele beijo tão intenso, quão maravilhoso. Quando os abri, reparei que do outro lado, já o Marco e a Liliana estavam bastante adiantados, tocando-se e apalpando-se como sôfregos de desejo. Excitei-me ainda mais e tomado por aquela loucura, apalpei com força os seios da Mónica, permitindo que também ela sentisse o meu sexo duro e cada vez mais sedento de prazer. Puxou-me os calções e sem qualquer receio, colocou-o na boca, mergulhando-o até ao fim e deliciando-se com o prazer que igualmente me proporcionava. Do outro lado, era a Liliana quem suspirava com o atrevimento do toque do Marco…
Praticamente despidos, não tardou que naquele minúsculo sofá, dois casais estivessem entregues aos prazeres da carne. Ajoelhado no chão, penetrava a Mónica de frente, sentindo-lhe as pernas puxarem-me de encontro a si. A Liliana, agarrava-se com força ao pequeno maple, recebendo o Marco por trás e abrindo-se aos sentires que este lhe oferecia. Pela proximidade dos nossos corpos, foi com estupefacção que assistimos a um beijo arrebatador entre as mulheres, sempre em simultâneo com as fortes estocadas com que fodíamos. Faziam-no com intensidade, destreza e loucura, sempre vivendo uma excitação enorme, com o prazer que simultaneamente também lhes proporcionávamos. Sentíamo-nos loucos, livres e completamente alheados da realidade da nossa simples, mas enorme relação de meros amigos. Embebido por toda aquela insensatez e bastante mais afoito e directo, o meu colega depressa largou a sua parceira e dirigiu-se à Mónica. Levou-lhe o pau bem erecto junto dos lábios e assim permaneceu perante o fabuloso “fellatio” que ela tão bem fazia.
Sozinha e deixada entregue a si mesma, a Liliana aproximou-se de mim, masturbando-se, começando a beijar-me e incitando-me a foder a Mónica com mais veemência. Ambas suspiravam e gemiam pelo prazer sentido, provocando-nos até à exaustão e fazendo-nos sentir naquele momento, os homens mais realizados e sortudos à face da Terra.
Não aguentei mais um segundo… Queria também sentir aquela morena de olhar penetrante e de sensualidade única. Larguei a minha companheira inicial e sentando-me no chão, fiz a Liliana colar-se no meu corpo, encaixar-se e cavalgar-me até ao fim.
No extremo oposto, os gemidos eram mais que evidentes, não tardando que o Marco ejaculasse com força nos rijos e deliciosos seios da nossa querida Mónica. Faltávamos nós e ainda que a Liliana já tivesse chegado a um orgasmo intenso, não deixou de me satisfazer e retribuir na intensidade do seu toque e com a maliciosa destreza da sua língua. Vim-me imenso, regozijando-me com o lânguido prazer que ela tinha ao sentir o meu sémen na sua boca gulosa e nos seus lábios atrevidos.
Exaustos, transpirados e completamente rendidos, adormecemos quase de seguida, dormindo nos lugares a que inicialmente estávamos destinados: as meninas na cama do quarto de casal, os rapazes no pequeno e desconfortável sofá da sala.
No domingo e dormindo novamente até tarde, arrumámos as nossas coisas sem repetir a louca façanha da noite anterior, ainda que tivéssemos feito algumas referências dissimuladas sobre o sucedido. O regresso a casa foi divertido mais uma vez. O pobre do Marco veio a conduzir com a Mónica à pendura e eu atrás, ainda fui “brincando” com a Liliana.
Depois desse fim-de-semana, saímos à noite mais algumas vezes, mas nada de mais intenso surgiu entretanto. Ainda nos vemos com alguma frequência, mas o vivido naquela noite, ainda hoje permanece tabú. O Marco casou-se, a Mónica teve um filho recentemente.
Resto eu e a Liliana… Quem sabe?!
domingo, 7 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Estímulos!
O desejo e a atracção sexual, surgem-me por vezes e em momentos que em nada premedito. Talvez por amar e venerar a beleza do corpo feminino, seja a causa mais natural para constatar esta minha realidade.
Certo é, que a minha líbido raramente se ressente, quase nunca vive qualquer quebra e ainda que a mesma culpa possa ser atribuida a uma elevada produção de hormonas masculinas, não me sinto um predador sexual sempre em busca dos seus mais primários e instintivos desejos.
Contudo, jamais poderei negar que um discreto mas tentador decote, que umas pernas elegantes numa forma sensual de caminhar, que um olhar matreiro ou uns lábios meigos e cuidados, me deixam totalmente indiferente, ainda que continue a admirar bastante mais uma mulher pelo conteúdo do que pelo seu rótulo.
Apesar de tudo, existe e existirá sempre a tal química masculina, tão do desagrado e da incompreensão das mulheres, que faz com que a velha máxima de colocar um travão ao que fisicamente se iniciou, seja impossível de fazer acontecer. Concordo que assim o é de facto, ainda que não consiga encontrar uma verdadeira e plausível justificação para tal. Por isso, é recorrente sermos apontados como seres de "one night love affair", de termos uma sessão de sexo e sumirmos, parecendo sempre que nos estamos nas tintas para quem connosco privou por breves momentos e curtos instantes de intimidade.
O adágio é antigo e correctamente nos diz, que os homens são incapazes de pensar com as duas cabeças simultâneamente. Concordo uma vez mais, embora no campo pessoal e sem querer generalizar, seja realmente complicado resistir ao assédio e existência do sexo feminino, bem como, o de digerir um instante sexual que supostamente não pareça ter passado disso mesmo.
Algo fica sempre, quanto mais não seja a grata recordação do ritual iniciado, até à satisfação de um orgasmo de sensações que só aquela mulher com quem estivémos, nos proporcionou.
Retirando por isso, toda a química que envolve a excitação masculina, todos os prós e contras que surgem depois de um acto mais íntimo, estes ficarão sempre ao critério responsabilidade de cada um. Até lá sim, somos e seremos sempre homens! Nada a fazer...
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