quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Casas...

Estou a tentar mudar de casa.
O lugar onde vivo é bastante agradável, mas o pequeno apartamento começa a sufocar-me ao ponto de precisar de um espaço mais amplo. Gosto de me sentir livre, sem demasiados monos a barrarem-me a superfície livre entre as paredes e a necessidade de arrumação, torna-se uma constante, até para quem vive sozinho e faz questão de ser organizado. Há algum tempo que a procura por um apartamento maior tem sido uma constante, tendo sentido maior dificuldade em arranjar um cantinho agradável e onde me sinta bem, do que propriamente em vender a minha actual casa. Tenho-me socorrido de anúncios, da procura em sites de agências imobiliárias e até mesmo de algumas indicações dadas por gente amiga. Contudo, ainda pouco me satisfez...
Acontece, que dei por mim muito recentemente, a vaguear por ruas que não sabia e junto à minha actual residência... Encontrei escolas que desconhecia, bairros quase anónimos e um sem número de outras facilidades que pela preguiça de andar por ali, jamais frequentei. É incrível como ao virar da esquina encontramos por vezes tudo aquilo de que necessitamos e onde por vezes fazemos quilómetros numa busca desenfreada para adquirir certos produtos, valermo-nos de certos bens e utilizarmos determinados serviços. Foi por isso e desta forma algo aventureira, que descobri umas casas baixinhas, quase vivendas e em tons de rosa, completamente novas e com um placard enorme a anunciar a sua venda. Era tarde e não queria de forma alguma maçar a pessoa que geralmente nos acompanha numa visita guiada ao andar modelo, mas o facto do pequeno espaço de informações ainda ter a porta aberta, levou-me a perguntar pelos imóveis.
Fui atendido de pronto por uma senhora na casa dos 50 anos, extremamente simpática e disponível para me mostrar os apartamentos que ainda tinha disponíveis, bem como para me mostrar as plantas das fracções e respectivo preço. Entrámos para um T2, bem apetrechado, com áreas razoáveis e acabamentos de primeira. Seguimos para o andar de cima, onde um mesmo T2, tinha uma outra disposição das divisões, me parecia ter umas áreas mais convidativas e onde sinceramente tinha gostado de estar. Finalmente, seguimos para o último andar, sendo nele que o meu sorriso me denunciou por um duplex que me fez apaixonar. Era um apartamento fantástico, com dois bons quartos, sendo um deles suite, uma enorme sala com lareira, cozinha equipada e varandas muito agradáveis. Subindo por uma escada de madeira em direcção ao sótão, fiquei maravilhado com toda aquela área, pelo chão em soalho flutuante, pelo terraço enorme com vista para o mar e inclusivamente por uma pequena casa de banho com banheira de hidromassagem...
Os meus olhos brilhavam, o coração batia e extremamente empolgado, imaginei-me ali para o resto da minha vida. A senhora sorriu e aliviando um pouco o sentido da conversa, falámos de interesses pessoais, de objectivos, de vontades, de metas e de formas de estar. Perdemos a noção do tempo, começando a sentir a noite a pairar sobre nós. Tudo parecia perfeito e só faltava ver aquele espaço devidamente mobilado, decorado e vestido à nossa imagem. Fomos para o terraço ficando a ver o sol desaparecer no mar, continuando a falar com os cotovelos apoiados no parapeito e deixando-nos levar por aquela soberba paisagem. Arrefeceu um pouco e sentindo uma aragem algo desagradável, acabámos por entrar novamente naquela divisão, fechando as duas enormes janelas de alumínio que nos separavam do exterior. Sem luz e pé ante pé, procurámos as escadas de madeira para sair daquele piso e darmos por encerrada a visita a algo que me havia deixado fascinado. Ao sairmos e ao procurarmos o corrimão da escadaria, senti a mulher tocar-me na perna e de um modo inocente, pediu-me desculpa de imediato, tendo ficado tensa e extremamente nervosa. Sorri, não disfarçando contudo alguma malícia e dizendo que não tinha importância alguma. Tentámos descer e desta feita, acabei por chocar contra ela, tendo-me segurado ao seu corpo e esforçando-me por manter o equilíbrio. Ela virou-se e sem que esperasse o que quer que fosse, senti-a procurar as minhas mãos e os meus braços, mimando-os de uma forma doce e meiga. Deu-me a mão, segurando-me e tacteando o corrimão para descermos com cuidado, mas o nosso intuito acabou por não ser esse... Voltou a apertar-me e chegando-se um pouco mais, senti-lhe o seio a roçar-me no braço. Quase que me empurrava levemente, como que a indicar-me o caminho certo, mas a cada vez que o fazia, mais eu sentia aquele peito a chocar comigo e o meu braço apoiado num seio macio e apetecível. Senti-a suspirar, talvez aquecida por aquele toque inocente e sem me conseguir conter, deslizei-o até às costas da minha mão, onde senti o mamilo erecto e bem espetado. Parecia excitada e sem pinga de sangue, mas ao mesmo tempo capaz de cometer qualquer loucura sem qualquer tipo de preconceito. Rodei a mão, mergulhando-a e apalpando aquela mama grande e macia... Ela anuiu e virando-me um pouco, coloquei a minha outra mão sobre o outro peito, apalpando-o e começando a beijar-lhe o pescoço, tocando-lhe e sentindo-a. Demos dois passos para trás e da mesma forma que lhe tocava, sinto-lhe as mãos procurarem o meu sexo e o meu rosto. Puxei-lhe a camisola com força e diante de mim, saltaram dois belos seios, nús, apetecíveis e completamente tentadores. Levei a minha boca até aos mamilos, chupando-os, lambendo-os e mamando como se estivesse esfomeado. Ela contorcia-se, respirando ofegante e deixando-se levar pelo meu ritmo. Empurrei-a até à parede e despindo-lhe a saia que trazia, toquei-a no sexo, percorri com as mãos aquele corpo e não largando aqueles seios por um momento, despi-a por completo, baixando-lhe o fio dental que trazia e deixando-a desarmada diante de mim.
Despi-me á pressa, sentindo-a a ajudar-me a abrir a fivela do cinto, a abrir-me os botões e a baixar-me as calças. Masturbou-me um pouco quando sentiu o meu pau liberto e completamente livre da roupa, levando-o até si e deixando-se cair. Fodíamos que nem loucos, com força, com loucura, respirando ofegantes e rendidos. A linguagem dos corpos falava por isso e era óbvio que queríamos mais. Não parámos por um só instante e curiosamente, foi ela a primeira a chegar ao fim. Há muito que não fazia amor, nem tinha um contacto sexual permanente, tal era a forma como se apoderava do meu corpo e me consumia... Vibrou comigo intensamente e desejou que não ficássemos por ali. Exaustos por uma forma de entrega tão repentina e voraz, vestimo-nos igualmente à pressa e com o mesmo cuidado que tivemos quando nos preparávamos para descer pela primeira vez, voltámos a procurar a saída com o mesmo receio e lentidão. Já cá em baixo, pedi-lhe um cartão do construtor ou da imobiliária para que mais tarde os pudesse contactar. Sorridente, acedeu ao meu pedido, escrevendo por trás o valor do apartamento, bem como o seu número de telefone. Chama-se Teresa...
Se me decidir a ficar com aquela casa, será mais um óptimo motivo para sorrir.

2 comentários:

Heidi disse...

Bem... acho mesmo quea "casa" merece que fiques com ela!...

Bjs de prazer

carpe vitam! disse...

bem... quando penso em senhoras de 50 anos de fio dental, só me consigo lembrar da Madonna e da Sharon Stone...

sempre ficaste com a casa?


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