Há muito que precisava andar, correr, libertar-me um pouco da vida citadina e stressante que por vezes me sufoca, acabando por fazê-lo num destes fins-de-semana. Vesti umas calças de jogging em algodão, uma t-shirt branca e calcei um par de ténis novos que tinha para o efeito. Munido de um minúsculo leitor de MP3 e uma pequena garrafa de água, fiz-me à estrada em passo lento e até encontrar o lugar perfeito para um contacto mais directo com a natureza. Felizmente, a serra que avisto da janela da minha casa parece bem mais distante do que é na realidade e isso traduziu-se num grande alívio e satisfação. Alonguei, estiquei-me, fiz um pequeno aquecimento muscular e serra acima, comecei uma caminhada que me fez sentir extremamente bem. Não se via vivalma, apenas um ambiente de aparente acalmia onde os pássaros chilreavam, onde o crepitar da vegetação ecoava à minha passagem e já mais distante, onde ladrar dos cães se fazia notar com algum eco. Continuei sem qualquer receio e extremamente enérgico, segui a minha escalada com imenso prazer, com alegria e com uma sensação de liberdade inigualável. Contudo, diante dos meus olhos e extremamente perto, deparei-me com uma mulher que no meio de toda aquela vegetação, corria de igual forma e parecia cumprir escrupulosamente um plano de treino pelo à-vontade com que ali estava. Senti-me invadido, estranhamente envergonhado por aquela companhia ainda que apenas de passagem e num misto de coragem e excesso de adrenalina, fui ao seu encontro. Vestia calças pretas de malha, largas, uma t-shirt cavada nas omoplatas côr de terra e usava rabo-de-cavalo. À cintura, uma pequena bolsa ia saltitando com os passos e os phones nos ouvidos conferiam-lhe um ar descontraído e tremendamente desportivo. Segui-a com o mesmo passo apressado, tentando acompanhar o ritmo e não a perder de vista… Inesperadamente parou e colocando as mãos na cintura, inclinou-se como se precisasse desesperadamente de descansar. Parei também e com algum excesso de firmeza e convicção, perguntei-lhe se estaria tudo bem. Ofegante, respondeu-me que era só cansaço e acabei por vê-la sentar-se num tronco que ali existia. Sentei-me também e cinicamente fiz-me de cansado e completamente vencido pela corrida. Aos poucos, começámos a falar, a trocar ideias sobre o treino, sobre a magia daquele lugar, sobre o contacto com a natureza e essencialmente na razão e na coincidência de ali se encontrarem duas pessoas num sítio tão improvável. Com o passar do tempo, senti-me mais confiante, mais audaz e mais conversador. Do outro lado a resposta era semelhante e o gelo quebrou-se finalmente quando a senti pegar-me na mão e a desafiar-me para continuarmos. Acedi com prazer e lado-a-lado palmilhámos aquele terreno como se o conhecêssemos desde sempre. Dei-me por vencido em muito menos tempo, desta feita por falta de ritmo e por natural fadiga. Parei, sentei-me no chão, abri as pernas, apoiei-me sobre os braços e ali fiquei. Sorri dizendo que não aguentava mais e quase não sentia as pernas. Ela aproximou-se e igualmente sorrindo, acabou por também se ajoelhar a meu lado. Cheirava tremendamente bem, ainda que o suor lhe escorresse pelo corpo… Com ternura e meiguice, tocou-me nas pernas como se as massajasse e a sensação foi óptima. O meu corpo estremeceu, agradeceu e deixou-se invadir pela suavidade daquele toque. O meu sexo endureceu e tornou-se visível pelo volume que exercia nas minhas calças. Ela reparou, continuando serena no toque, mas mais nervosa e um pouco tensa… Soltei um breve gemido de excitação… Deixei-a rendida!
Senti-a subir um pouco mais pelas minhas pernas, tocar-me com a ponta dos dedos no meu sexo como se o fizesse inocentemente e finalmente apertou-o com força. Massajou-o, tocou-lhe e continuou a fazê-lo… Mordendo ligeiramente o lábio, introduziu a mão pelo elástico das minhas calças de fato treino e sentiu-lhe pela primeira vez a pele quente. Com as mãos, mimou-o, derreteu-me… Com a ponta do dedo indicador, percorreu-lhe a glande, circundando-a e sentindo-lhe a forma… Olhava-me com um enorme gozo e matreirice. Finalmente e com as duas mãos, puxou-me as calças e mergulhou a boca nele. Senti-me esquisito, ainda quente da transpiração que por mim escorria e ao mesmo tempo arrepiado pelo prazer que estava a sentir. Nada a fez parar e continuou a chupar-me como se soubesse o quanto eu me perdia assim. Levantou-se e despindo também as calças que trazia, roçou-se nas minhas pernas, pegou no meu sexo e deixou-se enterrar… Sentada no meu colo, movimentava-se com loucura, com tesão, com vontade de dar e sentir prazer. Abracei-a, apertei-a, puxei-a para mim… Tirei-lhe a t-shirt, o pequeno soutien e colei a minha cara naqueles seios… Ainda quentes e húmidos pelo suor que libertavam, exalavam um odor que me endoidecia, hipnotizava e fazia querer mais… Fizemo-lo sempre nesta posição até nos virmos quase em simultâneo. Cansados, rendidos e completamente esgotados, vestimo-nos e saímos dali em passo lento, de mão dada e em completa sintonia. Despedimo-nos já na estrada com um beijo inocente no rosto, como se nada tivesse acontecido. Fiquei a vê-la ir-se embora e desaparecer no caminho, não sem antes de a ver olhar para trás, sorrir e dizer que espera treinar mais vezes… Assim seja!
terça-feira, 24 de junho de 2008
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9 comentários:
ele fala-me em sexo ao ar livre...
e pensar que estou a estudar para para os exames... :(
:-)
Agora só falta dar início ao nosso! E tu sabes do que falo.
Já delineei uma ideia e vou aprofundá-la este fim de semana. Enviarei por mail.
Beijo doce
Ou isto não é verdade e é ficção ou aconselhava-te a ir a um médico fazer uns testes. E, da próxima vez que fores correr leva uma camisinha... nunca se sabe.
Bem mas esse treino acabou de uma maneira que nem te digo nada :) tambem tenho que fazer uns treinos desses :)
Bom fim de semana e passa por cá
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Beijos no coração
Carla Granja
Sexo ao ar livre...refrescante e muitooo excitante!!
Bjocas Gulosas
Isso é q é um treino… Acho q todos gostariam que os treinos acabassem assim…
Acabaste por treinar mais do que estavas à espera ;-)
Beio*
Beijo*
Ora aí está uma coisa que me parece que só acontece em sonhos, mas em sonhos ou não parece-me bem.
E o preservativo: :-)
Beijos da Carochinha (espero que gostes da nova história) e bom fim de semana que já se advinha.
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