terça-feira, 19 de maio de 2009

Saídas...

Lisboa, 24 de Maio de 2003
O Verão caminhava a passos largos para o seu começo e as noites na capital começavam a atingir o seu auge entre as Sextas-Feiras e os Sábados à noite.
Nunca fui de grandes saídas ou de procurar diversão nos grandes espaços nocturnos da cidade, mas por diversas vezes, fiz questão de frequentar uma pista de dança, sentir um copo na mão e estar rodeado por gente bonita. Talvez por isso, aquele sábado tivesse sido tão especial para mim…
A hora tardia aliada a alguns excessos, convidavam a uma maior exposição da nossa loucura, a uma libertação natural do que irremediavelmente acumulávamos durante a semana e com isso, a uma maior desinibição em torno de quem estava à nossa volta.
Foi assim que conheci a Vânia, no meio do Indochina e cercados de gente por todo o lado. Sorrimos, dançámos e assim permanecemos com grande empatia até boa parte da madrugada. Ambos estávamos sós, descomprometidos e remetidos a um lugar onde todos nos eram indiferentes. Trocámos breves impressões, sem qualquer interesse sexual ou desejo físico de parte a parte. Acabámos por sair dali por volta das 4h30, cada um rumando ao seu carro e fazendo o seu natural trajecto até a casa. Contudo, a troca de números de telefone acabou por dar os seus frutos e naquele mesmo Domingo, encontrámo-nos durante a tarde em Belém. Questionámo-nos sobre a aventura de nos termos conhecido daquela forma, na rapidez com que voltámos a estar juntos, na empatia que nos levou a estar ali…
Já com o final do dia a pairar sobre nós, jantámos tranquilamente até que em jeito de despedida, um abraço mais carinhoso acabou por nos fazer despertar. Insisti para a levar a casa, completamente derretido pelo calor daquele corpo, pela ternura daquele abraço, pelo suave aroma que me embriagou de desejo e de prazer.
Ela acedeu e à entrada do pequeno apartamento, convidou-me a entrar. Corei, mal reagi e deixei-me render perante o convite...
O espaço era minúsculo, via-se uma boa parte do rio pela janela e mais parecia uma pequena casa alugada a estudantes. Senti-a aproximar-se e sem hesitar, beijou-me com força, apertando-me e puxando-me para ela... Tocou-me por entre a roupa, sentindo o meu sexo erguer-se e desejá-la com todo o fervor. Virei-a, apalpei-a do mesmo modo, perdendo-me com a perfeição dos seus seios, com o calor da sua pele, com aquelas formas que me deixaram ainda mais excitado e perdido.
Despi-lhe a camisa com pressa, beijando-lhe as costas e o pescoço, trincando-lhe suavemente o lóbulo da orelha…
Coloquei-lhe as mãos por dentro do soutien, agarrando com força aquelas mamas macias, quentes, deliciosas… Apertei-lhe os mamilos por entre os dedos e sentindo-a retirar o meu sexo de dentro das calças, procurei-lhe a boca, sedento, esfomeado, querendo prová-la com todo o meu ser… Fi-la virar-se para mim, descendo por aquele corpo, saboreando-lhe cada pedaço de pele, revestindo-a com o trajecto da minha língua. Deitei-a no pequeno sofá e abrindo-lhe ligeiramente as pernas, descobri-lhe o sexo húmido, quente, desejoso de ser tocado e mimado por um homem que lhe soubesse dar prazer. Mergulhei nele a minha língua, lambendo e chupando com sofreguidão aquela cona que há muito me parecia pedir que a fodesse. Brinquei um pouco mais, exultando pela tesão que me proporcionava ao fazê-lo e com o prazer que lhe sentia estar a proporcionar.
Levantei-me e levei-lhe o meu pau cada vez mais duro e humedecido pela vontade de a foder. Ela anuiu e de uma só vez, colocou-o todo na boca. Fê-lo com força, magoando-me ainda que me estivesse a satisfazer. Continuou com força até se saciar e quando não aguentou mais, levou-o até onde o queria sentir. Enterrei-me naquele corpo suculento, rendido a uma loucura e a uma pressa em me vir, que quase parecia animalesca.
Adorei penetrá-la, ir de encontro àquele corpo que quase me engolia e me fazia desaparecer dentro de si. A sensação daquele contacto parecia irreal, mesquinho e ao mesmo tempo, pleno de sentimento. Ainda que pudesse parecer distante, ela excitava-me de tal forma, que me conseguia absorver e fazer alhear de tudo o resto. Parecia impossível que a mesma Vânia que nada me dissera sexualmente na noite anterior, fosse a mesma mulher que agora aos meus olhos exibia perfeição…
Por entre gemidos, senti-a pedir-me mais, com mais força, com mais rapidez, com mais impetuosidade… Soltei tudo o que de mais instintivo vivia em mim, apoderando-me daquele corpo e dominando-o como se fosse meu. Rejubilei com as provocações que dela me chegavam, fodendo-a com todas as forças que tinha, com todo o homem que sentia existir em mim…
Finalmente, jorrei naquele corpo delicioso, todo o sémen de um orgasmo intenso, forte e cujas golfadas foram o sinal mais revelador da tesão que me provocara.
Exaustos, cansados e entregues a uma transpiração natural, ambos sorrimos, brincando um pouco mais… Ela com o esperma que lhe ofereci pela pele, eu com um leve roçar do meu sexo no dela…. No final, um beijo intenso antecedido por um banho retemperador, foi sem dúvida a melhor recompensa para aquele sublime momento.
O que aconteceu após todo este tempo? Bem, vivemos mais umas quantas aventuras…

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