quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!

Desejos de um Ano Novo repleto de saúde, paz, felicidade, dinheiro e amor,

aliando todo o erotismo e sensualidade, a que o sexo permita descobrir.

Votos sinceros de um 2009, repleto de tudo aquilo a que têm direito.

Nuno Miguel C. C. Martins

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mensagem...

Que o maior presente que possamos receber nesta quadra festiva, seja todo aquele que nos faça despertar a mente, que delicadamente nos inquiete sobre as nossas decisões, e que agradávelmente nos deixe expectantes sobre o coração de quem as vive. No fundo, que mais não seja do que um exame mental sobre os restantes dias do ano, fazendo do Natal o confessionário de nós próprios, aliando juízos de consciência a atitudes tomadas. Que se viaje pelo nosso espírito ao sabor do ano que termina, desejando que o mesmo trajecto seja melhorado para mais 365 dias de novas caminhadas… Que as mãos ajam de acordo e conformidade com um coração puro e repleto de convicção… Que todos os vossos Prazeres Ocultos se descubram e se confirmem.
Votos Sinceros de um Feliz Natal e de um Próspero Ano Novo!

Nuno Miguel C. C. Martins

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Filmes...

A sessão tardia a que nos propusemos assistir, afigurava-se penosa... A sala de cinema e o filme escolhidos, mais não foram do que um suave pretexto para estarmos juntos e podermos partilhar um pouco mais da nossa noite a dois. Aos poucos e já saturados daquele ambiente, olhámo-nos, rimo-nos e desejámos sair a meio. Levantei-me com a intenção de abandonar rapidamente aquela sala, mas um leve puxão fez-me recuar e sentar novamente.
Ela olhou-me nos olhos, sorriu e mergulhou nos meus lábios…O beijo arrepiou-me, excitou-me e deixou-me estranhamento apático, embora inquieto. Senti vergonha, receio e um terror infundado de alguém nos poder estar a observar… Ainda assim, os últimos lugares onde nos encontrávamos bem como as cadeiras quase desertas, depressa me tranquilizaram e me deixaram mais sereno. Deixei-me fluir na intensidade daquele beijo, no calor com que o mesmo nos parecia aquecer e no desejo quem em ambos fluía naturalmente. Tocámo-nos, sentindo as formas dos nossos corpos e mantendo sempre a cumplicidade do suave toque dos nossos lábios. Senti o atrevimento e a ousadia das mãos dela nas minhas costas, mimando-as, percorrendo-as e acariciando-as… Com a outra mão explorou-me um pouco mais, afagando-me as pernas, apertando-me o sexo excitado por entre o tecido das calças… Abriu-me os botões um a um, lentamente, carinhosamente, ainda perdida por entre o sabor e o suspiro do meu beijo. Acariciou-me e olhando-me com matreirice, desistiu dos meus lábios e desceu até ao meu sexo… Rejubilei de prazer e de exaltação, tentando conter o ímpeto de um gemido mais audível e de uma excitação que já me consumia por inteiro. Toquei-lhe, procurando devolver tudo aquilo que estaria a sentir… Por entre as pernas e levantando-lhe um pouco a saia, descubro-lhe o sexo húmido, quente e extremamente apetecível. Insisti, aumentando o ritmo do meu toque e sentindo-a retribuir de igual forma… Atingi o orgasmo rapidamente, jorrando o meu prazer com golfadas fortes e repletas de satisfação. Levantei-lhe o rosto e segredando-lhe ao ouvido, tudo prometi recompensar pelo que me fez sentir naquele instante. Afinal, ainda a noite tinha apenas começado…

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cartas!

“Há imenso tempo que a tua imagem me perdura e ecoa pela mente.
Ainda estávamos com destinos tão opostos e mergulhados em relações que julgávamos tão certas, quando nos cruzámos e nos sorrimos pela primeira vez. Recordo aquele instante com saudade, embora na altura pouco ou nada me tivesses feito sentir. Talvez tivesse sido por alguém ocupar os nossos corações, as nossas mentes e os nossos dias tão cinzentos quanto a vida que levávamos… Mais não consigo precisar!
Aos poucos, fui ficando cada vez mais livre, desimpedido e sem qualquer compromisso que me fizesse acreditar num novo amor. Do outro lado, estavas tu… Consciente, entregue a alguém que também me dizia muito e que sinceramente, sempre acreditei que fosse possível prolongar para toda a vida. No entanto, foi com surpresa que te recebi, cabisbaixa e assustadoramente descrente numa possível vida a dois. As coisas terminam e começam sem que por vezes façamos muito por elas, ainda que a culpa tenha de ser sempre repartida em qualquer dos momentos. A experiência assim me diz…
Apesar de tudo, os dias foram passando deixando-me crente num possível reatamento. A tarefa foi e é sempre árdua, com cedências de parte a parte, mas nunca impossível. Talvez tivesse sido isso que me levou a cegar completamente perante a tua insistência em relação a nós. Nada vi ou consegui alcançar até sentir o calor e o sentimento do teu beijo nos meus lábios. Rendi-me perante a confusão, alheando-me de quem éramos, onde estávamos e do que pretendíamos… No meio de todo este turbilhão de emoções, tudo ficou mais visível e avassaladoramente real a partir do instante em que fizemos amor. Em nenhum daqueles momentos senti um cínico saciar de corpos, uma hipócrita vingança perante o que te tivessem feito passar e até mesmo um aproveitamento desmesurado dos meus sentimentos. Tudo foi sublime, encantador, belo e indiscritível… Em cada um daqueles instantes em que nos entregámos e nos consumimos, deixámos sempre no ar o secretismo do nosso amor, das nossas vontades e desejos, da consciência adulta do que estaríamos a fazer e da maravilhosa sede de o repetir. Jamais esquecerei a vibração do primeiro beijo, a intensidade do primeiro toque, a paixão do primeiro momento. Escrevo-te agora pela nostalgia e pela saudade que por aqui se instala. Sei que estarás sempre pronta a receber-me com o mesmo entusiasmo e amor que igualmente nutro por ti. Talvez um dia, quando a vida o permitir, o possamos viver intensamente… Para já, evidencio tudo aquilo que me consome e que ardentemente, se deseja exprimir. Até qualquer dia!”

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