segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vendas...

A Célia era uma mulher fabulosa…
Conheci-a quando coloquei a minha primeira casa à venda e sendo ela promotora de uma agência imobiliária, não demorou a que a nossa relação comercial se estendesse a uma relação de alguma confiança pessoal.
Tinha um corpo magro, bem feito e uma pele morena que me deixava completamente louco. O rosto era pequeno, com um olhar expressivo e uma voz quente… O cabelo liso, comprido e extremamente escuro…
Desde o primeiro dia em que a vi, que não deixei de pensar nela. Decorei cada movimento com que se manifestava, cada expressão que usava para melhor explicar o que pretendia, cada gesto com que se auxiliava para melhor se fazer entender…
Na primeira visita que fez à minha casa, senti algo extremamente forte a surgir do meu íntimo… Mal fui capaz de esconder o nervosismo perante os potenciais compradores do apartamento, preferindo sempre focar a minha atenção naquela mulher de sonho.
Durante a segunda visita, senti-me mais tranquilo ainda que o turbilhão de emoções se manifestasse sempre à flor da pele… Finalmente e após umas quatro idas com novos interessados, surgiu um telefonema dela a dar-me conta de uma proposta concreta entre mãos. Combinou comigo que levaria com ela a pessoa para ver a casa mais uma vez e que falaríamos de imediato nas bases de um possível acordo. Aceitei de pronto e no dia combinado, sentámo-nos à mesa para negociar. O interessado era um homem de meia-idade, solteiro e com interesse de investimento no mercado imobiliário. A oferta seduziu-me, tendo eu pedido apenas um pouco mais de tempo para a analisar em concreto. Despedi-me de ambos, ficando a pensar na validade da proposta bem como e mais uma vez, em cada curva do corpo daquela mulher.
Cerca de uns cinco minutos volvidos, alguém me tocou à campainha. Era a Célia…
O meu coração disparou e a inquietação para perceber o que queria afinal, deixou-me ainda mais nervoso. Entrou, colocou a pasta relativa ao meu processo em cima da mesa da sala e em traços gerais, explicou-me de um modo mais pessoal e directo, os contornos do negócio. Quase não lhe prestei atenção, tal era a forma como a olhava e a desejava sentir... Por breves instantes, ela calou-se e puxando-me pelo pescoço, beijou-me deliciosamente. Retribui estupefacto e sem reacção, ainda que fosse aquele momento, o que mais avidamente desejava viver…
Virei-a de costas, apertando-a de encontro ao meu peito, beijando-a, mimando-a e sedento por devorá-la... Levei-a até ao sofá e fazendo-a ajoelhar-se, rocei o meu sexo cada vez mais duro e repleto de tesão, naquele cú bem espetado. Retirei-lhe as sandálias dos pés, despi-lhe os calções que trazia vestidos e agarrando-a por trás com força, enterrei-me por completo. Ela gemeu, suspirou, soletrou algo imperceptível, mas continou a aceitar-me daquela forma. Rejubilei com a posição, com o prazer que aquela mulher me estava a proporcionar, com o sonho que finalmente consegui satisfazer…
Deitei-me sobre ela, procurando-lhe os seios, agarrando-os e apertando-os de forma a que também sentisse prazer no meu toque… Entesava-me estar assim, semi-despido, com ela da mesma maneira, quase submissa, entregue, mas plenamente realizada pela satisfação que também sentia… Adorei vê-la diante de mim, com aquela pele escura bem à frente dos meus olhos e deliciosamente tentadora. O modo como fizemos sexo era estritamente carnal, louco, rápido, sôfrego, ainda que o prazer se declarasse como uma enorme prova de amor. Vim-me finalmente e quase em simultâneo com ela, masturbando-me com força e de forma a despejar todo o meu prazer naquelas nádegas morenas e deliciosas.
Ajudei-a a levantar-se, dando-lhe um beijo carinhoso no rosto e tendo recebido um sorriso de meiguice em forma de gratidão…
Abracei-a sem proferir qualquer palavra, remetendo para mais tarde qualquer contacto.
O negócio acabou por se concretizar e a Célia, continuou a fazer parte da minha vida noutros momentos tão fugazes quanto apaixonantes. Hoje estamos distanciados por outros factores, mas a venda da minha primeira casa, será sempre um momento para recordar e reviver.

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