sexta-feira, 19 de junho de 2009

Brindes...

Brinquemos agora... depois de brindar!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Consultas...

A minha segunda ida ao médico, inquietava-me…
Há muito que não fazia exames e após uma primeira consulta numa clínica privada, sentia-me nervoso, agitado, ansioso…
Retirei sangue e recolhi urina para análise. Fiz um electrocardiograma, inúmeras medições de tensão arterial, provas de esforço e depois de todos estes exames, preparava-me para ser confrontado com os resultados a que me tinha submetido. A médica que me recebeu da primeira vez era simpatiquíssima, afável, simples na maneira de falar e prática no sentido de explicar o porquê daquelas análises.
Não teria mais do que 35 anos, morena, de baixa estatura e de traços claramente latinos. Recordo-me como me recebeu e como fazia questão de me pressionar sobre o meu natural desleixo relativamente a um maior acompanhamento médico. Respondeu-me a algumas dúvidas e questões que fui formulando sem qualquer dificuldade e perante toda essa enorme descontracção, posso dizer que fui extremamente bem atendido.
Finalmente, o dia da consulta aconteceu e a espera na pequena sala que nos recebia, pareceu-me interminável. Chamaram pelo meu nome e por entre um nervoso miudinho quase incontrolável, levantei-me e acorri de pronto, destemido, embora sempre receoso. Entrei na sala de consulta, fechei a porta e cumprimentando a médica, pude constatar que a mesma mulher que me tinha recebido tão calorosamente da primeira vez, ainda mantinha o mesmo sorriso simpático com que me presenteou.
Sentei-me e entreguei-lhe os envelopes dos exames… Aguardei impaciente com o estridente som do papel a descolar, do mesmo modo que a demora em ler os resultados criava em mim uma ansiedade crescente. Acompanhei-a a dobrar novamente as cartas e a colocá-las nos mesmos envelopes que tinha aberto. Felizmente, tudo estava bem!
Tranquilizei-me, ainda que sentisse o meu coração a rebentar. Ela levantou-se e pediu-me para puxar a manga da camisola. Mediu-me a pressão arterial, alertando-me para ir acompanhando o ritmo cardíaco com frequência, embora não inspirasse cuidados de maior. Pediu-me de seguida para me sentar na pequena maca do consultório e tirar a camisa. Auscultou-me, observou-me os ouvidos, a garganta e pedindo-me para me deitar confortavelmente, continuou a examinar-me. Pressionou-me o abdómen em diversas zonas, tocando-me, sentindo-me… Arrepiei-me e reagi um pouco com a suavidade daquele toque. Conseguia daquela posição, ver-lhe uma parte do decote por entre a bata e a isso não fiquei indiferente. Senti-a continuar e mais do que me estar a examinar, pareceu-me vê-la sentir prazer no contacto das suas mãos com a minha pele. Continuou um pouco mais até se virar rapidamente e me pedir de súbito para me levantar. Senti-me excitado, quente, com uma erecção bem notória e a tomar conta de mim. Ela, ter-se-á apercebido e talvez também levada por alguma excitação e não querendo colocar em causa toda a sua conduta, ter-me-á feito aquele pedido bruscamente. Levantei-me no preciso instante que ela se tornou a virar, ficando ambos no exíguo espaço entre a maca e a parede, frente a frente, olhos nos olhos…
Olhou-me, baixando de pronto o rosto, constrangida e nitidamente incomodada. Fechou os olhos, aproximou-se um pouco mais e beijou-me a pele timidamente. Acedi àquela provocação, abraçando-a, puxando-a para mim e fazendo-a sentir colada ao meu corpo. Apertei-a, coloquei-lhe as minhas mãos nas nádegas, levantando-a e roçando-a no meu sexo cada vez mais duro e sedento. Ela gemeu, rendeu-se, entregou-se… Colocou a mão no meu ventre, deslizou a mão por entre o tecido das minhas calças e da minha pele nua, procurando-o e satisfazendo-se. Abriu-me a fivela do cinto, desapertou-me as calças botão a botão e baixou-as juntamente com a minha roupa interior… Tocou-o com força, avidez, masturbando-me e dando-me prazer como há muito não sentia. Abriu uma pequena gaveta e retirou um preservativo. Rasgou a embalagem e colando-o nos lábios, baixou-se sobre mim para o colocar com a boca. Fê-lo com suavidade, meiguice e de um modo que me surpreendeu. Deslizou depois e lentamente sobre o meu sexo, desenrolando aquela camisinha vagarosamente e em toda a extensão do meu pénis. Acariciou-o com a língua, com um beijo malicioso e um olhar provocador… Levantou-se de seguida, virando-se e roçando-se nele como se há muito mo pedisse.
Coloquei-lhe as mãos no tronco, ajudando-a a ver-se livre da bata que a revestia e despi-a um pouco mais. Desapertei-lhe a saia, abri-lhe os botões da camisa e puxando os seios para fora do soutien, agarrei-os com a palma das minhas mãos num desejo incontrolável. Beijei-a no rosto, no pescoço, trincando-lhe e lambendo-lhe o pequeno lóbulo da orelha. As mãos inquietas com que ele me sentia, não paravam de me satisfazer, tocando-me no sexo, nas coxas, nas nádegas e quase me exigindo que a penetrasse com força. Por fim, as mesmas mãos que me mimavam, baixaram a lingerie que a compunha, deixando-me livre para a consumir e devorar. Fi-lo com força, com estocadas fortes e sedentas de um prazer único. Dava-me prazer fazê-lo assim, sentindo-a rejubilar e repartir a mesma sensação. Virei-a de seguida e deitando-a na mesma maca onde momentos antes tinha sido examinado, transpus aquele sexo quente, húmido e apertado… Excitou-me fazê-lo assim, naquele ambiente de fantasia e com uma mulher semi-despida. Já perto do clímax, retirei o preservativo e ejaculei naquele corpo maravilhoso que tanto prazer me dera...
Beijei-a, mimei-a e sorri-lhe com o mesmo olhar gratificante com que ela me observava. Levantei-a, vestimo-nos e em silêncio permanecemos por mais alguns instantes. Ela dirigiu-se à pequena secretária, rabiscou umas letras numa receita médica e entregou-ma dobrada. Saí com um sorriso, embora estranhamente invadido por uma sensação de irrealidade e loucura. Já cá fora, abri o pequeno papel e pude ler a seguinte frase: “Obrigada pela fantasia… Saber-me-ás como encontrar.”
Sorri novamente, pensando sobre de quem seria afinal, este delicioso fetiche…

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Post-Scriptum...

A todos os seguidores, amigos, colegas e anónimos visitantes dos meus espaços, gostaria de deixar uma palavra de apreço, simpatia e agradecimento, por todas as mensagens que me têm enviado não só pelos comentários deixados, como através de e-mail e vulgares sms.
De facto, a assiduidade com que escrevo e partilho convosco todas as minhas vivências, experiências, fantasias ou humores, não tem sido a mais regular. Não por falta de vontade, inspiração ou por um querer que se tenha vindo a diluir ao longo destes anos… Nada disso!
Acredito até, que possa ter perdido visitas por este distanciamento mais notório, mas como sempre fiz questão de frisar e nunca esconder, mantenho a minha escrita de um modo muito pessoal, muito discreta e muito minha. Não se tratará de egoísmo ou algo que o valha… Aliás, o prazer que retiro dos momentos em que primeiramente rabisco as minhas ideias valerão por tudo. No entanto, nem sempre existe disponibilidade física ou mental para expressar o que sinto e tanto desejo transmitir, ainda que a paixão me mova sempre a voltar.
A todos vós e além do agradecimento especial que aqui hoje deixo, fica a promessa de que mais do que actualizações frequentes, existe e existirá pelo menos, sempre a vontade de algo mais. Até breve!

WebCounter.com