quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Excitações...

Sinto-me louco, possuído, entregue a uma excitação sem limites...
Quero fazê-lo de um modo frio, brusco, selvagem e completamente irracional. Sinto-me capaz do sexo mais carnal, do prazer mais hediondo e da brutalidade masculina que tanto me denuncia...
Sinto-me assim, sem repúdio pelo meu estado físico e emocional, sem receio de o afirmar e com o mais ínfimo desejo de o sentir deste modo. O coração palpita-me, as mãos geladas contrastam com a transpiração do meu corpo, os pés dançam ao ritmo desgovernado do meu pensamento.
Apetece-me... Queria uma mulher igualmente louca, liberta de preconceitos, ávida do mesmo desejo extremado que também sinto e que tivesse a capacidade de me abrir um pouco mais, me despir, me explorar, deambular por cada recanto, saboreando cada pedaço de pele, absorvendo cada tipo de odor, sentindo todas as minhas formas e em cada uma delas, procurasse prazer, sentindo-o, dando-me também...
Entrego-me por inteiro, dando o meu corpo, querendo o outro... Toco-me lentamente, sentindo a vigorosa erecção do meu sexo, ávido de carne, de pele, de lábios tentadores, de língua matreira, da mais primitiva forma de prazer, sem limites, capaz de me libertar os mais recônditos e primitivos instintos. Vem ter comigo, suga-me toda esta energia, ousa um pouco mais e entrega-te sem receios. Poderá não ser amor, mas a forma tão intensa a que me proponho entregar e receber, compensará em absoluto a falta do mesmo...
Não sairemos defraudados, tão somente porque mais do que entrar em ti ou o simples facto de me receberes, será a forma louca, demente e de completa absorção a que nos propomos. Vem-te em mim, num orgasmo de sensações, de prazer e excitação consumado. Quero-te para mim, num orgasmo intenso, vigoroso, sentido pelos jactos fortes que sobejamente invadem e inundam os teus limites. Quero... Agora!

domingo, 4 de novembro de 2007

Toque!

Oiço Enigma como som ambiente…
A atmofera agradável e envolvente, sugava-me, consumia-me, levando cada poro meu a abrir-se como ventosas e a transbordar de suor pelo calor que naquela estranha divisão se fazia sentir.
Gosto de pernas bonitas, de pés bem feitos e agradáveis, pedindo-me que os calce na perfeição, aliando a estética, a moda e o conforto. Há muito que descobri esta minha estranha fixação e não será alheio o facto de ter procurado uma actividade em que pudesse dar largas à minha imaginação e conviver de perto com algo que me fascina. Era tarde, quase noite e hora de fecho quando o tilintar do espanta-espíritos por cima da porta se fez sentir e denunciou a chegada de mais um cliente.Tratava-se de uma cliente, distinta, sofisticada, bonita…
Fixei-lhe o olhar, tentando localizá-la na imensidão de todo este calçado. Parecia propositadamente distraída. Preferindo uma espécie de anonimato e uma vontade de vaguear por entre os expositores, deambulando e observando tudo sem se fazer notar.
Delicadamente aproximei-me, fazendo-me apresentar e oferecendo a minha ajuda.
Respondera-me com um sorriso simpático, desviando o olhar da minha direcção e fixando-o apenas numa bonita sandália dourada com adornos brilhantes.
Afastei-me na direcção da porta, fechando-a e accionando o alarme, dando também por encerrado mais um dia de trabalho. Diriji-me ao meu cacifo, buscando os meus pertences, quando a pressenti atrás de mim, pedindo-me para experimentar aquele modelo que lhe despertara a atenção. Trouxe-lhe duas caixas de diferentes tamanhos, tendo-a já encontrado sentada no pequeno “mocho” de provas, com as pernas traçadas e a saia ligeiramente descaída sobre o joelho. Ajoelhei-me retirando com cuidado a bota que a calçava e procurando nas caixas a sandália do mesmo pé que tivera deixado descalço. Era um pé fantástico… Pequeno, esguio, com dedos perfeitos, bem cuidado e extremamente apetecível.
Agarrei-o pelo calcanhar com a mão esquerda, deixando que os meus dedos maliciosamente massajassem o pequeno tendão e permitissem acariciar o início da perna. Coloquei vagarosamente o calçado no pé, abrindo e desapertando os fechos, de forma a permitir um encaixe mais confortável. Enquanto isso, o deambular dos pequenos dedos puxando a sola para trás e procurando o lugar perfeito para se fixarem, começavam-me a deixar rendido.
Senti-a levantar-se, procurando um espelho para contemplar o lindo pé que a sandália lhe proporcionara. Observei-a em cada passo, em cada rotação, em cada momento…
A sensualidade transbordava a cada segundo e não consegui esconder a atrapalhação natural do instante que estava a viver. Sentou-se novamente, pedindo-me que lhe calçasse o outro pé. Senti-me mais nervoso e as mais elementares regras de atendimento e de etiqueta, pareciam distanciar-se de mim. Tremia imenso, tocando-lhe desajeitadamente e completamente fora de mim. Aproveitei para me ir deleitando com o tacto naquela pele lisa e macia, sentindo prazer com uma intensidade irreal. Aos poucos, sentia-a cmg, deixando e permitindo que lhe tocasse, que a massajasse e que sentisse prazer com as minhas falanges…
A saia descaiu sobre a coxa quando se levantou um pouco e abrindo lentamente as pernas, acabou por me colocar uma perna sobre o ombro, deixando a enorme gruta à mercê do meu rosto. Não hesitei um só segundo e levado pela intensidade e excitação do que vinha sentindo, afastei-lhe a cuequinha branca com os dedos, começando a lamber frenéticamente aquele sexo guloso que por mim parecia suspirar. Acabei por lhe pegar pelas nádegas, deitando-a no chão e continuando a enterrar naquela cona húmida toda a minha língua, chupando-a, lambendo-a e sentindo-lhe o sabor e odor que cada vez mais me davam tesão. Senti a cabeça entalada pelas suas coxas, agitando-se cada vez mais, pedindo-me apenas com o estremecer do corpo que a fizesse vir. Notei pelas contracções que o clímax não demoraria, fazendo com que aumentasse o meu ritmo, o mantivesse da mesma forma e permitisse que se viesse em mim.
Tinha o pau bem teso apenas pelo prazer que sentia em lambê-la…
Veio-se na minha boca, não demorando a retribuir tudo o que lhe fizera sentir. Desapertou-me o cinto, puxando-me o membro para fora e de uma só vez, engoliu-o até à garganta. Continuou a mamá-lo com força ao mesmo tempo que se ia tocando também. Masturbando-se, trincou-me o pau com meiguice, lambendo-lhe a cabecinha, sentindo-lhe os contornos e dando-lhe palmadinhas com a língua bem no cima da glande. Rejubilei de prazer, querendo-me vir daquela forma, ansiando jorrar o meu leite quente nos seus lábios. Tive um orgasmo com golfadas fortes, vigorosas, esporrando-me com intensidade, inundando-lhe a boca e deixando ainda cair muito do meu leite, sobre os seus seios. Mantendo-me de costas, não tardou que me montasse, acordando-o novamente e roçando-se nele até o enfiar bem fundo nas suas entranhas. Sentada sobre mim, inclinou-se para trás, deixando os mamilos erectos e bem espetados ao alcance das minhas mãos e dos meus lábios. Fodemos como loucos, buscando o prazer um no outro, trocando de posições, de sensações, sempre na procura do êxtase total. Pediu-me uma canzana, ajoelhando-se e roçando o rabo no meu caralho cada vez mais espetado.
Apontei-o entre as nádegas e abrindo-lhe as bordas suavemente, empurrei-o até sentir aquele cú engolir-mo todo. Foi a primeira vez que fiz anal e a sensação de absorção, derreteu-me por completo. Adorei comê-la por trás, ora segurando-a pelos tornozelos, ora apertando-lhe o tronco pela região lombar. Sentia-a também rejubilar de prazer, nada dizendo, mas deixando que a linguagem dos corpos comunicasse entre si. Veio-se primeiro do que eu, mantendo-se ajoelhada, mas deixando a cabeça ir até ao chão, não aguentando mais a dor de braços que a posição de “quatro” lhe causava. Vim-me de seguida, esporrando-me agora com menos vigor, mas com maior prazer. Enchi-lhe o rego com o meu leite quente, gemendo de satisfação e retorcendo os olhos com a fabulosa foda que ambos tivemos. Limpei-a com a t-shirt que trouxera vestida, nada dizendo, mas beijando-a com meiguice nas costas. Levantei-me, vestindo-me apressado, procurando desligar as luzes do estabelecimento e voltar o mais rapidamente possível para junto daquela mulher.Quando voltei, havia sumido…
Ainda hoje, recordo aqueles pés como os mais fantásticos pés femininos que alguma vez toquei. Que saudade imensa…

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