domingo, 4 de novembro de 2007

Toque!

Oiço Enigma como som ambiente…
A atmofera agradável e envolvente, sugava-me, consumia-me, levando cada poro meu a abrir-se como ventosas e a transbordar de suor pelo calor que naquela estranha divisão se fazia sentir.
Gosto de pernas bonitas, de pés bem feitos e agradáveis, pedindo-me que os calce na perfeição, aliando a estética, a moda e o conforto. Há muito que descobri esta minha estranha fixação e não será alheio o facto de ter procurado uma actividade em que pudesse dar largas à minha imaginação e conviver de perto com algo que me fascina. Era tarde, quase noite e hora de fecho quando o tilintar do espanta-espíritos por cima da porta se fez sentir e denunciou a chegada de mais um cliente.Tratava-se de uma cliente, distinta, sofisticada, bonita…
Fixei-lhe o olhar, tentando localizá-la na imensidão de todo este calçado. Parecia propositadamente distraída. Preferindo uma espécie de anonimato e uma vontade de vaguear por entre os expositores, deambulando e observando tudo sem se fazer notar.
Delicadamente aproximei-me, fazendo-me apresentar e oferecendo a minha ajuda.
Respondera-me com um sorriso simpático, desviando o olhar da minha direcção e fixando-o apenas numa bonita sandália dourada com adornos brilhantes.
Afastei-me na direcção da porta, fechando-a e accionando o alarme, dando também por encerrado mais um dia de trabalho. Diriji-me ao meu cacifo, buscando os meus pertences, quando a pressenti atrás de mim, pedindo-me para experimentar aquele modelo que lhe despertara a atenção. Trouxe-lhe duas caixas de diferentes tamanhos, tendo-a já encontrado sentada no pequeno “mocho” de provas, com as pernas traçadas e a saia ligeiramente descaída sobre o joelho. Ajoelhei-me retirando com cuidado a bota que a calçava e procurando nas caixas a sandália do mesmo pé que tivera deixado descalço. Era um pé fantástico… Pequeno, esguio, com dedos perfeitos, bem cuidado e extremamente apetecível.
Agarrei-o pelo calcanhar com a mão esquerda, deixando que os meus dedos maliciosamente massajassem o pequeno tendão e permitissem acariciar o início da perna. Coloquei vagarosamente o calçado no pé, abrindo e desapertando os fechos, de forma a permitir um encaixe mais confortável. Enquanto isso, o deambular dos pequenos dedos puxando a sola para trás e procurando o lugar perfeito para se fixarem, começavam-me a deixar rendido.
Senti-a levantar-se, procurando um espelho para contemplar o lindo pé que a sandália lhe proporcionara. Observei-a em cada passo, em cada rotação, em cada momento…
A sensualidade transbordava a cada segundo e não consegui esconder a atrapalhação natural do instante que estava a viver. Sentou-se novamente, pedindo-me que lhe calçasse o outro pé. Senti-me mais nervoso e as mais elementares regras de atendimento e de etiqueta, pareciam distanciar-se de mim. Tremia imenso, tocando-lhe desajeitadamente e completamente fora de mim. Aproveitei para me ir deleitando com o tacto naquela pele lisa e macia, sentindo prazer com uma intensidade irreal. Aos poucos, sentia-a cmg, deixando e permitindo que lhe tocasse, que a massajasse e que sentisse prazer com as minhas falanges…
A saia descaiu sobre a coxa quando se levantou um pouco e abrindo lentamente as pernas, acabou por me colocar uma perna sobre o ombro, deixando a enorme gruta à mercê do meu rosto. Não hesitei um só segundo e levado pela intensidade e excitação do que vinha sentindo, afastei-lhe a cuequinha branca com os dedos, começando a lamber frenéticamente aquele sexo guloso que por mim parecia suspirar. Acabei por lhe pegar pelas nádegas, deitando-a no chão e continuando a enterrar naquela cona húmida toda a minha língua, chupando-a, lambendo-a e sentindo-lhe o sabor e odor que cada vez mais me davam tesão. Senti a cabeça entalada pelas suas coxas, agitando-se cada vez mais, pedindo-me apenas com o estremecer do corpo que a fizesse vir. Notei pelas contracções que o clímax não demoraria, fazendo com que aumentasse o meu ritmo, o mantivesse da mesma forma e permitisse que se viesse em mim.
Tinha o pau bem teso apenas pelo prazer que sentia em lambê-la…
Veio-se na minha boca, não demorando a retribuir tudo o que lhe fizera sentir. Desapertou-me o cinto, puxando-me o membro para fora e de uma só vez, engoliu-o até à garganta. Continuou a mamá-lo com força ao mesmo tempo que se ia tocando também. Masturbando-se, trincou-me o pau com meiguice, lambendo-lhe a cabecinha, sentindo-lhe os contornos e dando-lhe palmadinhas com a língua bem no cima da glande. Rejubilei de prazer, querendo-me vir daquela forma, ansiando jorrar o meu leite quente nos seus lábios. Tive um orgasmo com golfadas fortes, vigorosas, esporrando-me com intensidade, inundando-lhe a boca e deixando ainda cair muito do meu leite, sobre os seus seios. Mantendo-me de costas, não tardou que me montasse, acordando-o novamente e roçando-se nele até o enfiar bem fundo nas suas entranhas. Sentada sobre mim, inclinou-se para trás, deixando os mamilos erectos e bem espetados ao alcance das minhas mãos e dos meus lábios. Fodemos como loucos, buscando o prazer um no outro, trocando de posições, de sensações, sempre na procura do êxtase total. Pediu-me uma canzana, ajoelhando-se e roçando o rabo no meu caralho cada vez mais espetado.
Apontei-o entre as nádegas e abrindo-lhe as bordas suavemente, empurrei-o até sentir aquele cú engolir-mo todo. Foi a primeira vez que fiz anal e a sensação de absorção, derreteu-me por completo. Adorei comê-la por trás, ora segurando-a pelos tornozelos, ora apertando-lhe o tronco pela região lombar. Sentia-a também rejubilar de prazer, nada dizendo, mas deixando que a linguagem dos corpos comunicasse entre si. Veio-se primeiro do que eu, mantendo-se ajoelhada, mas deixando a cabeça ir até ao chão, não aguentando mais a dor de braços que a posição de “quatro” lhe causava. Vim-me de seguida, esporrando-me agora com menos vigor, mas com maior prazer. Enchi-lhe o rego com o meu leite quente, gemendo de satisfação e retorcendo os olhos com a fabulosa foda que ambos tivemos. Limpei-a com a t-shirt que trouxera vestida, nada dizendo, mas beijando-a com meiguice nas costas. Levantei-me, vestindo-me apressado, procurando desligar as luzes do estabelecimento e voltar o mais rapidamente possível para junto daquela mulher.Quando voltei, havia sumido…
Ainda hoje, recordo aqueles pés como os mais fantásticos pés femininos que alguma vez toquei. Que saudade imensa…

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente.Óptimo guião para um filme.

Breve!


WebCounter.com