domingo, 23 de setembro de 2007

Despertares...

Conheci-a dias antes do Natal...
Uma saída para tomar café, precipitou o nosso encontro e numa troca de olhares, quase nos tornámos confidentes. Sorrimos, olhámos, voltámos a sorrir...
Sabia que era mais velha, mas nem isso refreou os meus instintos nem os meus ímpetos sexuais, fazendo com que o meu desejo se soltasse e a desejasse ter só para mim.
Levantei-me, passei perto daquela mesa e deixei o meu contacto aguardando um sinal. Nesse mesmo dia recebo mensagens, várias em simultâneo, contendo curiosidade, desejo, vontade... Fiz-me difícil, respondendo apenas já noite dentro e de um modo frio e algo brusco. Ainda assim, ripostou e continuou na mesma senda, na mesma procura e com o mesmo interesse.
As festas da quadra natalícia foram passando e desde aquele dia, não mais parámos de trocar conversas, pequenas mensagens escritas, algo vãs, algo distantes e de palavras nuas mas com toda a ansiedade e calor. Combinámos uma ida ao cinema, fui buscá-la, assistimos ao filme quase impávidos, quase sem falarmos, quase parecendo estranhos a cometermos uma loucura...
No regresso a casa, levo-a a um lugar alto, um sítio magnífico que apenas eu pareço conhecer, contendo uma vista soberba sobre a cidade e onde o sossego, a tranquilade e a paz imperam. Desligo o carro, mostro-lhe cada um dos pontos que ambos conhecemos, mas visto agora daqui de cima. Aproximo-me dela e sem que ambos nos consigamos segurar, deixamos que os lábios se toquem, as bocas se colem e as línguas se molhem...
Apertamos o corpo um do outro, continuamos vários beijos loucos, brutos, demorados e não aguento sem lhe tocar. Coloco-lhe a mão por baixo, subindo até aos seios fartos e grandes, cujos mamilos bem espetados, denunciam-lhe a tesão que sente. Vou um pouco mais e desvio-lhe o soutien para sentir melhor aquela mama macia, grande, e extremamente apetitosa. Apalpo-a, aperto-a, quero-a toda para mim... Ela encosta-se mais, sobe um pouco a camisola e retira os dois seios para que me delicie com eles. Adoro-os, quero-os, desejo-os... Aperto-os com força, acaricio-os e lambo suavemente aqueles mamilos de perfeição e completamente erectos.
Sinto-a colocar-me a mão sobre o meu sexo, esfregando-o, apertando-o e tentando puxá-lo para fora. Consegue abrir-me o cinto, deslizar o fecho e despir-me um pouco. Baixa-me os boxers e começa a brincar com o meu sexo já bem espetado e fora de si. Murmura baixinho "estou completamente louca" e com a mão, não pára de me satisfazer e dar prazer. Não consigo largar aquelas mamas e sabendo-a fora de si, tento-lhe deslizar por entre as pernas, procurando a húmidade que de certeza já sentia e com o desejo de também a provar. Ela interrompe-me, pára os meus intentos e prende-me a mão, continuando a satisfazer-me. Inclina-se para mim e com a ponta da língua, toca-me na base do sexo, o que faz deixar um esgar de prazer e satisfação. Acaricio-lhe a cabeça, quero que o meta todo na boca e me dê prazer. Ela riposta, pára, mas continua a acariciá-lo. Sinto-me perdido e completamente louco peço-lhe "faz-me vir". Ela sorri e responde com uma voz melosa "estás doido"... Aos poucos, diminui o ritmo e ambos voltamos ao estado normal. Vestimo-nos sem dizermos uma palavra. Os vidros embaciados, quase nos denunciam sobre algo que não aconteceu, mas a excitação foi tremenda. Deixo-a em casa e sigo o meu caminho a pensar no episódio de maior intensidade que vivi até hoje. Desde então, nunca mais tive resposta nem sinal de vida daquela mulher...
Apesar de tudo, foi soberbo!

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