quarta-feira, 16 de julho de 2008

Distâncias...

O cansaço há muito que de mim se apodera…
Mentalmente, sinto-me exausto. Fisicamente e por arrasto, deambulo ao sabor dos dias sem que nada me pareça suficientemente agradável ou tentador. Os objectivos, as vontades, os desejos e a força do meu pensamento, jazem intactas apesar do meu estado de fraqueza.
Apoio-me no teu sorriso, na tua doçura, na tua vontade em ajudar, em não me deixar cair e na força com que me amparas e sustentas… O desejo físico que sinto por ti parece cair na monotonia, perder-se, distanciar-se e com ele, sinto arrefecer o encanto e a atracção de que tanto preciso para me alimentar e sentir equilibrado. Penso em cada pausa, nos momentos de paixão ardente que passámos, nas loucuras que ambos cometemos, nas vontades de saciar o ego que fisicamente o corpo nos pedia… Sinto-me fraco.
Não acordo, não estremeço, não me consigo manifestar contigo. O receio de me sentir traído, afoga-me e atormenta-me… A capacidade de te trair, é completamente nula.
Talvez hoje e lutando com as últimas forças que me restam, tente despertar tudo aquilo que nos une, nos move e nos deixa completamente rendidos. Talvez hoje me apeteça jantar contigo, levar-te a algo romântico, dar-te um enorme beijo de paixão e abraçar-te com todo o meu amor.
Talvez hoje te queira despir, libertar-me igualmente das roupas que me sufocam e deitar-me a teu lado. Peço-te que te encaixes em mim, sintas o meu corpo no teu, sentando-te no meu colo, apertando-me e puxando-me para ti. Vem, sente a minha pele na tua… Puxa-me como se sentisses frio e me usasses para te cobrir, para te aquecer, para te fazer sentir protegida e amada. Abraço-te com ternura, apertando-te, enchendo as minhas mãos com a suavidade dos teus seios, sentindo o meu ventre alinhado com o teu corpo... Quero descansar assim, repousar e fazer com que a linguagem dos nossos corpos se encontre fisicamente. A paixão, essa, incendiará naturalmente sem que por ela possamos dar conta… Quem sabe, se aquilo que mais desejo e que por agora não acredito ser capaz, volte numa última réstia de esperança e num último suspiro de vigor? Quero-te novamente, exactamente como antes…

2 comentários:

Unknown disse...

Não sei o que te dizer... Post triste e, no entanto, inspirador...

Melhores dias virão :)
Beijinho*

Anónimo disse...

ola ! lindo o que acabei de ler ,principalmente o final pois têm muito amor aí e muito sentimento.
desculpa a minha ausencia mas tenho tado de ferias
te espero no meu blog e te desejo um bom final de semana
bjos,carla granja


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