sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Noctívagos...

Era tarde…
As noites de verão desde que acompanhadas por um luar apaixonante, sempre conseguem trazer algo mais do que o simples calor que se faz sentir. Inusitadamente, despertam-se vontades, manifestam-se sentidos, acordam-se desejos…
Ambos temos adormecido sem qualquer dificuldade e pela noite dentro, muitos têm sido os momentos em que acordamos para uma simples ingestão de líquidos, para um pequeno deambular pela casa e por uma tentativa de refrescar um pouco os corpos. Dormimos sem qualquer peça de vestuário e ainda assim, quase sentimos um leve queimar de pele com o simples toque dos lençóis no nosso corpo. Numa destas noites, tudo assim aconteceu…
Acordei a transpirar, com sede e ao mesmo tempo, algo enérgico. Bebi um chá frio, debrucei-me sobre o parapeito da janela do quarto e por ali me mantive sem qualquer pressa. Desfrutei da suave brisa que me parecia tocar e perante todo aquele silêncio e hora tardia, deixei-me ficar por algum tempo. Soube-me bem estar ali, a retemperar forças, a refrescar-me e a tentar que o sono me devolvesse mais algumas horas de descanso. Sem esperar e algo desprevenido, senti a presença dela da mesma forma, aproximando-se lentamente e abraçando-me com meiguice. A sua pele quase que queimava com a minha e ainda assim, gostei de sentir aquele gesto de carinho e afecto. Sorri, beijei-lhe o rosto… Virei-me um pouco mais e não resisti a um beijo mais apaixonado. Completamente nús e absorvidos por aquela temperatura nocturna, não tardou a que também incendiássemos os nossos corpos e nos deixássemos levar pelo desejo que entretanto se apoderara de nós…
Senti-me pressionado contra a janela e sem qualquer reacção, deixei-me levar pela vontade que dela se manifestava. Beijou-me, abraçou-me, tocou-me… Sentiu todas as formas do meu corpo com o suave toque das mãos, com a meiguice dos lábios, com o atrevimento da língua. Desceu, subiu, mimou-me… Fiquei completamente perdido, rendido e sem qualquer reacção para retribuir da mesma forma. Senti-me entregue!
Abraçou-me mais uma vez e procurando a minha boca, beijou-me intensamente. Agarrou-me o pescoço e subiu pelo meu corpo. Peguei-lhe pelas ancas, levantei-a e virando-a para a janela, deixei-a cair sobre o meu sexo… Fizemos amor!
O sossego daquele instante, o calor de todo o ambiente e a vontade de ambos, acabou por coincidir num tórrido momento de paixão, de amor, de afectos, sem qualquer pressa, sem algo propositado e sem qualquer fome de sexo. O cansaço natural depois de termos feito amor, apoderou-se de nós de um modo intenso e sem dúvida alguma, terá sido das melhores noites das nossas vidas.
Nem para tudo é necessário um bom motivo. Basta que a naturalidade e a espontaneidade dos momentos se revele e nos faça coincidir de acordo com os ambientes criados. Soube-nos maravilhosamente bem…

7 comentários:

Anónimo disse...

Momentos bem sensuais e que já quase todos tivemos noites,dias,madrugadas assim com tanto amor e desejo:)
espero por ti para um amor em alto mar :)
bjo
carla granja

QuartoCrescente disse...

Obrigada eu... quem sabe ainda nos cruzamos por aí... de outra forma...

Beijo!

Heidi disse...

Absorvento e muito, muito sensual!
Adoro a forma como escreves!

Beijos de prazer

Valéria disse...

Que prazer este teu espaço, deixa-me sempre louca, excita-me...
Beijo quente
Valéria

Shelyak disse...

Nem sempre é preciso uma razão em especial para... por vezes, é quando é melhor...
:)))

Anónimo disse...

olá passando para te ler e para te desejar uma boa semana
hoje no meu blog nao deixo um poema ,deixo algo diferente
bjos
carla granja

SereiadoSexo disse...

Fantástico!Quente...!
Beijinhos


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