terça-feira, 24 de junho de 2008

Treinos...

Há muito que precisava andar, correr, libertar-me um pouco da vida citadina e stressante que por vezes me sufoca, acabando por fazê-lo num destes fins-de-semana. Vesti umas calças de jogging em algodão, uma t-shirt branca e calcei um par de ténis novos que tinha para o efeito. Munido de um minúsculo leitor de MP3 e uma pequena garrafa de água, fiz-me à estrada em passo lento e até encontrar o lugar perfeito para um contacto mais directo com a natureza. Felizmente, a serra que avisto da janela da minha casa parece bem mais distante do que é na realidade e isso traduziu-se num grande alívio e satisfação. Alonguei, estiquei-me, fiz um pequeno aquecimento muscular e serra acima, comecei uma caminhada que me fez sentir extremamente bem. Não se via vivalma, apenas um ambiente de aparente acalmia onde os pássaros chilreavam, onde o crepitar da vegetação ecoava à minha passagem e já mais distante, onde ladrar dos cães se fazia notar com algum eco. Continuei sem qualquer receio e extremamente enérgico, segui a minha escalada com imenso prazer, com alegria e com uma sensação de liberdade inigualável. Contudo, diante dos meus olhos e extremamente perto, deparei-me com uma mulher que no meio de toda aquela vegetação, corria de igual forma e parecia cumprir escrupulosamente um plano de treino pelo à-vontade com que ali estava. Senti-me invadido, estranhamente envergonhado por aquela companhia ainda que apenas de passagem e num misto de coragem e excesso de adrenalina, fui ao seu encontro. Vestia calças pretas de malha, largas, uma t-shirt cavada nas omoplatas côr de terra e usava rabo-de-cavalo. À cintura, uma pequena bolsa ia saltitando com os passos e os phones nos ouvidos conferiam-lhe um ar descontraído e tremendamente desportivo. Segui-a com o mesmo passo apressado, tentando acompanhar o ritmo e não a perder de vista… Inesperadamente parou e colocando as mãos na cintura, inclinou-se como se precisasse desesperadamente de descansar. Parei também e com algum excesso de firmeza e convicção, perguntei-lhe se estaria tudo bem. Ofegante, respondeu-me que era só cansaço e acabei por vê-la sentar-se num tronco que ali existia. Sentei-me também e cinicamente fiz-me de cansado e completamente vencido pela corrida. Aos poucos, começámos a falar, a trocar ideias sobre o treino, sobre a magia daquele lugar, sobre o contacto com a natureza e essencialmente na razão e na coincidência de ali se encontrarem duas pessoas num sítio tão improvável. Com o passar do tempo, senti-me mais confiante, mais audaz e mais conversador. Do outro lado a resposta era semelhante e o gelo quebrou-se finalmente quando a senti pegar-me na mão e a desafiar-me para continuarmos. Acedi com prazer e lado-a-lado palmilhámos aquele terreno como se o conhecêssemos desde sempre. Dei-me por vencido em muito menos tempo, desta feita por falta de ritmo e por natural fadiga. Parei, sentei-me no chão, abri as pernas, apoiei-me sobre os braços e ali fiquei. Sorri dizendo que não aguentava mais e quase não sentia as pernas. Ela aproximou-se e igualmente sorrindo, acabou por também se ajoelhar a meu lado. Cheirava tremendamente bem, ainda que o suor lhe escorresse pelo corpo… Com ternura e meiguice, tocou-me nas pernas como se as massajasse e a sensação foi óptima. O meu corpo estremeceu, agradeceu e deixou-se invadir pela suavidade daquele toque. O meu sexo endureceu e tornou-se visível pelo volume que exercia nas minhas calças. Ela reparou, continuando serena no toque, mas mais nervosa e um pouco tensa… Soltei um breve gemido de excitação… Deixei-a rendida!
Senti-a subir um pouco mais pelas minhas pernas, tocar-me com a ponta dos dedos no meu sexo como se o fizesse inocentemente e finalmente apertou-o com força. Massajou-o, tocou-lhe e continuou a fazê-lo… Mordendo ligeiramente o lábio, introduziu a mão pelo elástico das minhas calças de fato treino e sentiu-lhe pela primeira vez a pele quente. Com as mãos, mimou-o, derreteu-me… Com a ponta do dedo indicador, percorreu-lhe a glande, circundando-a e sentindo-lhe a forma… Olhava-me com um enorme gozo e matreirice. Finalmente e com as duas mãos, puxou-me as calças e mergulhou a boca nele. Senti-me esquisito, ainda quente da transpiração que por mim escorria e ao mesmo tempo arrepiado pelo prazer que estava a sentir. Nada a fez parar e continuou a chupar-me como se soubesse o quanto eu me perdia assim. Levantou-se e despindo também as calças que trazia, roçou-se nas minhas pernas, pegou no meu sexo e deixou-se enterrar… Sentada no meu colo, movimentava-se com loucura, com tesão, com vontade de dar e sentir prazer. Abracei-a, apertei-a, puxei-a para mim… Tirei-lhe a t-shirt, o pequeno soutien e colei a minha cara naqueles seios… Ainda quentes e húmidos pelo suor que libertavam, exalavam um odor que me endoidecia, hipnotizava e fazia querer mais… Fizemo-lo sempre nesta posição até nos virmos quase em simultâneo. Cansados, rendidos e completamente esgotados, vestimo-nos e saímos dali em passo lento, de mão dada e em completa sintonia. Despedimo-nos já na estrada com um beijo inocente no rosto, como se nada tivesse acontecido. Fiquei a vê-la ir-se embora e desaparecer no caminho, não sem antes de a ver olhar para trás, sorrir e dizer que espera treinar mais vezes… Assim seja!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Vontades...

Estou sem sono...
O calor interior que me invade a carne, parece fazer fervilhar o sangue que em mim vai correndo e com isso, exponho-me aos instintos mais primários do desejo e das vontades. Sinto o meu sexo duro, espetado, prestes a explodir com um simples toque... Acordei assim, sem o prever, sem que nada o fizesse prever e com uma intensidade imensa, aliada a um desejo quase incontrolável e descabido. Gostava que aqui estivesses, que aqui viesses ter e que aqui me servisses e me deixasses completamente satisfeito. Apetecia-me foder agora! Seria capaz de tudo para soltar o enorme grito de tesão que de mim se apodera, de mim se alimenta e me parece consumir com a passagem do tempo... Assim e com tudo isto, sinto-me dependente de prazer, quase subnutrido desse néctar, desse antídoto que me cura deste mal e sem me conseguir alhear do que fisicamente o meu corpo pede. Não sei se te ligue, se vá ter contigo...
Preciso contentar-me, preciso tocar, ser tocado, satisfazer, sentir-me satisfeito, realizado... Talvez me toque, talvez me venha, talvez com a irracionalidade da masturbação me satisfaça e me consiga preencher com um orgasmo que apesar de solitário, me faça sentir melhor. Toco-me suavemente e com prazer. O meu sexo duro quase agradece, o meu corpo derretido quase estremece... Como te queria comigo para me deliciar! Continuo com a suavidade do toque, com o ridículo que isto me parece, com a vergonha de quem a isto acontece, mas continuo... Faz-me bem e desejo-o! De olhos fechados e contigo no pensamento, visualizo-te comigo. Quero-te de frente, quero-te de lado, quero-te de costas, quero-te em mim... Não deixo de me tocar, não deixo de gemer e suspirar, não quero que isto passe. Quero-me vir, quero ejacular com força e com um vigor como se contigo estivesse agora. Seria assim que te queria foder... Seria assim que me queria libertar...
Solto finalmente a raiva, a tesão e a frustração que me invadiu o corpo e o deixou a ferver. Venho-me com jactos fortes, fazendo jorrar do meu interior muito mais do que apenas sémen... Respiro agora ofegante enquanto o meu corpo se parece acalmar... Abro finalmente os olhos e que vejo eu? Apenas a loucura e o ímpeto natural de me tocar, de me sentir e de me estimular, de me descobrir e confortar, tentando aliviar a tensão sexual com que acordei e me fez ficar assim...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Tesões...

Cada poro do meu corpo transborda de desejo, de vontade, de tesão...
Quero-te em toda a plenitude, com a total entrega do teu corpo, com a completa necessidade de igualmente te saciares em mim e de te deixares levar pelo prazer, pela loucura e pela irracionalidade que tanto nos satisfaz. Despe-me, beija-me a pele, trinca-me com requintes de perversidade, de estranhos caprichos, de obstinação, de uma completa fantasia e sem qualquer pudor... Sente o meu pau endurecer à medida que lhe tocas, que o mimas e que rapidamente o acordas. Roça-o em ti, chupa-o, encharca-o de saliva lambendo-lhe a glande, percorrendo-o com a língua, acariciando-o com os dedos, com as palmas das mãos, com os lábios... Olha-me com desprezo, com desdém, provoca-me com esse olhar de quem sabe o que quer e de quem sabe desafiar. Levanta-me, dança para mim com as nádegas, oferecendo-me o cú, espetando-o para mim... Ajoelha-te, abre-te, deixa-me penetrar-te, sentir-te minha submissa, minha presa, minha puta... Adoro foder-te assim, segurando-me nas tuas mamas, apertando-te o cú como se esmagasse o meu sexo dentro de ti... Quero-te!
Gemo, suspiro, murmuro... Desejo ardentemente continuar a foder-te desta forma. Deito-me sobre as tuas costas, encaixo-me ainda mais em ti, procuro a tua boca com um puxão de cabelos num misto de violência e meiguice. Vem cá, vem... Dá-me a tua boca, quero sentir a tua língua na minha, quero sentir-te ofegante enquanto me beijas, enquanto me olhas, enquanto fodemos como loucos numa perfeita mas descabida simbiose. Vira-te agora, senta-te em cima de mim...
Sente-o entrar novamente, aperta-o com força... Adoro quando te inclinas para trás, quando te seguras nos meus tornozelos e não deixas de o apertar... Adoro quando os teus seios se movem com as nossas estocadas, quando te vejo os mamilos espetados de tesão, quando sinto a tua cona húmida, quente e totalmente entregue a mim. Vem, não pares agora... Quero-te de lado...
Abraço-te, envolvo-te e encaixo-te no meu corpo. É bom demais fazê-lo assim. Prefiro com mais suavidade agora, com mais carinho, com mais afecto. Parece menos físico, menos intenso, mais amor... Sinto-me a vir, absurdamente entregue e fora de mim... Quero refrear um pouco a tesão de ambos. Deixa-me tocar-te, sentir o teu sexo com a delicadeza do meu tacto... Percorrer-te o corpo como se compusesse uma aprazível melodia... Como é bom sentir-te com a ponta das falanges... Deita-te de costas, façamo-lo de frente... Abre-te, mostra-te para mim...
Enterro-o devagar, vendo-o desaparecer no teu corpo. Abraça-me com as pernas, toca-me com os pés, aperta-me de encontro a ti... Puxa-me! Beijo-te, esmago o meu corpo contra o teu... Vem-te comigo, peço-te! Adoro quando te contrais, quando me pedes insistentemente que o faça com mais força, com mais loucura, mais fundo... Provoca-me cabra, é a minha vez... Faz-me vir! Faço-o na tua pele com jactos fortes, com um libertar de toda a loucura que me invade. Vem, cola-te a mim e abraça-me. Deixa-te ficar aninhada...
Talvez e tão somente porque te amo, quero foder contigo, sempre!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Recordações...

Estou sentado no sofá da minha sala a viver de recordações…
Há muito que precisava de um tempo de sossego, de um retiro onde a paz de espírito se apoderasse de mim e me levasse para bem longe do meu normal quotidiano. Finalmente e durante o dia de hoje pude fazê-lo, deixando-me dormir, abdicando das horas impostas para quase tudo e tentando descansar um pouco a nível mental. Oiço um cd de lounge, sinto-me confortavelmente vestido apenas de boxers e passo os olhos em dois livros que muito me marcaram. Estranho no meio deste meu ambiente, foi encontrar uma fotografia tua no interior de um dos meus livros. Não consigo deixar de a fixar, de a olhar como se a tua imagem me hipnotizasse e ao mesmo tempo sentindo uma nostalgia e um recuar no tempo quase inigualáveis…
Estavas perfeita naquele Verão, naquele tempo, naquela fase em que duas pessoas se apaixonam com breves trocas de olhares e se rendem perante as evidências. Jamais esquecerei a forma como te fitei, como deixei que nada mais parecesse importante e senti pela primeira vez que tudo teria valido a pena por aqueles breves instantes. Sorri, recebi o mesmo afecto e acabei vencido por um coração que tantas vezes pareceu forte, duro e frio, mas que derretia agora como gelo alimentado por uma fonte de calor. Afinal, acabou por ser a tua chama que além de me iluminar, me aqueceu durante anos e fez com a minha vida ganhasse outro sentido, outro rumo e me fizesse crescer em todos os sentidos. Recordo os primeiros encontros, as primeiras saídas, os primeiros mimos e a nossa primeira noite… Tudo pareceu natural, único, perfeito…
Abraçámo-nos, beijámo-nos naquele quarto minúsculo e deixámo-nos cair na cama com o mesmo desejo que alimentámos durante imenso tempo. Sorriste-me, colocaste o indicador nos lábios e sussurando-me ao ouvido, disseste-me suavemente que querias fazer amor comigo. Tremi, senti receio e ao mesmo tempo um desejo incontrolável de te tocar, de te sentir e de te amar com nunca o teria feito. Assim aconteceu…
Despiste-me, beijaste-me o corpo pedaço a pedaço, com malícia, com ternura e carinho, com afecto e com um amor que ainda hoje me arrepia. Senti necessidade de retribuir, de te fazer sentir o mesmo sentimento que em mim depositaste e mais do que explorar o teu corpo, quis entregar-me por inteiro, por dentro, fazendo com a minha parte física fosse apenas uma extensão de tudo o que a minha alma queria dizer. Perdemos horas com mimos, com a suavidade e a harmonia dos nossos corpos, com tudo aquilo que verdadeiramente queríamos viver… Finalmente, os nossos orgasmos mais não foram do que uma grosseira reacção natural e extremamente física dos nossos sentimentos. Amámo-nos como nunca, fizemo-lo depois como sempre… Contudo, jamais te esquecerei ainda que a mágoa perdure e a dor de ter perdido ainda me acompanhe. Estejas onde estiveres, estarás bem melhor do que eu. Assim o mereces… Um beijo de eterna saudade.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sabores...

Hoje, tão somente hoje...
Sinto-me cansado, exausto, ainda que desejoso de estar contigo.
Não deixo de pensar em ti, na forma do meu desejo, na forma como te desejo e embora rendido ao cansaço físico e mental que de mim se apodera, quero tão somente sentir-te comigo.
Preciso do teu aroma, da tua presença, da tua pele, das tuas carnes, dos teus suores, dos teus lábios, do teu todo em mim, deixando que juntos nos consumamos e nos entreguemos de paixão ao amor. Como queria estar aí agora, despir-te, sentir-te despires-me, beijares-me, provocares-me com a língua, com os lábios, com o teu olhar de encontro a mim e continuares a seduzir-me, a querer-me e a deixares-me completamente louco de desejo.
Adorava sentir as tuas mãos no meu peito, no meu ventre, no meu sexo que se incendeia com a tua respiração, com a suavidade do teu toque, com a humidade dos teus beijos... Acaricia-o, mima-o, lambe-o, aperta-o suavemente com os lábios... Sente-o erguer-se e desejar-te com todo o fervor... Retribuo, deito-te, mimo-te, quero-te... Beijo-te as costas, o pescoço... Trinco-te o lóbulo da orelha num misto de malícia e carinho, procuro a tua boca sedenta, húmida, quente e ainda levemente marcada com o meu sabor. Desço pelo teu peito, tocando-te nos seios, quase massajando, beijando-os, deixando que a língua atrevida da minha boca se delicie com eles e não se deixe adormecer... O meu ventre de encontro a ti não pára... Continua irrequieto, contorce-se na tua pele, molha-se e encharca-se no teu suor... Como é bom sentir as tuas pernas cruzarem-se com as minhas... Deixa-me, solta-me, quero descer um pouco mais, tocando, beijando, lambendo e dando-te prazer. Adoro fazer-to, adoro sentir o teu sexo húmido com a ponta da língua, descobrir o teu calor com o calor da minha boca, tocar-te com meiguice, mimar-te com a suavidade dos meus dedos e sentir-te perdida com o meu tacto... Puxa-me para ti, faz-me subir para o teu corpo... Toca-me mais uma vez, aperta-me o sexo, sente-o duro e humedecido de tesão... Leva-o onde queres, onde desejas e onde sei que a ambos satisfaz....
Adoro quando te penetro, quando me deixo levar de encontro ao teu corpo e quase pareço desaparecer em ti. É maravilhosa a sensação de nos fundirmos num só... Ambos sentimos um misto de união, de contacto e de aliança. Sussuras-me ao ouvido pedindo mais... Com força, com ternura, com o instinto animal de quereres apenas sexo. Respondo de igual forma, soltando o homem que vive em mim, que se apodera do teu corpo e faz dele um mero objecto de prazer. Sussuro-te ao ouvido um carinhoso "amo-te", para gritar num gemido, a tesão que liberto...
Fodemos como loucos, buscando prazeres, partilhando sensações, provocando emoções... Sabes-me tão bem! Adoro quando te vens, quando no teu orgasmo me satisfazes ainda mais e me incitas a retribuir tudo o que de mim recebeste... Quero-te tanto...
Mesmo exausto, cansado e completamente sem forças, é assim que te quero provar hoje...
Vem... Deixa-me chegar e ter-me-às para ti... Todo!

domingo, 1 de junho de 2008

Amor...

Adoro ver-te deitada, dormindo abraçada à almofada e num perfeito cenário de ternura, erotismo e sensualidade. Perco-me nos longos minutos em que te observo, reparando nas curvas do teu corpo, na nudez que me faz brilhar os olhos e na tua postura que me derrete completamente. De costas e apoiada sobre um braço, dormes tranquila, descansada e vencida pelo demasiado tempo de espera.
Como é maravilhoso sentir toda a harmonia das tuas formas, encaixadas, prostradas e suavemente pinceladas com toda a doçura do teu ser… Desde os minúsculos pés que se abraçam entre si, subindo pelas magníficas pernas que quase desenham um losango perfeito e terminando nas nádegas que se mostram salientes e completamente apetecíveis… Reparo nas tuas costas, tantas vezes mimadas pelos milhares de beijos e carícias que tantas outras vezes lhes dei… O pescoço alinha-se perfeitamente com o teu bonito rosto e de perfil, apaixono-me pelos teus lábios carnudos, apetitosos e tentadores. Os olhos fechados sugerem-me paz, tranquilidade e um perfeito equilíbrio do teu estado. As mãos esguias, de dedos pequenos e perfeitos, quase me pedem para aproximar, despir e deixar com que seja tocado... Faço-o com ternura, descalçando-me, despindo a camisa, as calças e igualmente nú, deito-me a teu lado, abraçando-te, puxando-te para mim e fazendo com que os nossos corpos se toquem, se sintam e se aninhem com todo o nosso amor. Acordas naturalmente e anuindo com um sorriso, viras-te ligeiramente para um simples beijo que tudo reflecte…
Retribuo com a mesma doçura e no mesmo estado de espírito, peço-te delicadamente que faças amor comigo. Mais uma vez, sentimos tudo com a mesma intensidade da primeira vez. Parece tão pouco e afinal é tão somente tudo aquilo que nos une… Faz amor comigo, sempre!

WebCounter.com