segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Imagens...

Há muito que me apetecia fazer uma sessão fotográfica...
Conheci a pessoa certa para umas fotos em minha casa, descontraídas, desinibidas, sem qualquer preconceito e o facto dessa pessoa ter aceite a minha proposta, deixou-me por um lado uma sensação de prazer, de vontade e de algum contentamento, mas por outro, um nervoso miudinho, algo incontrolável e também momentos de muita tensão. Era algo que sempre tive curiosidade em fazer, em mostrar-me perante a objectiva e o maior desafio, era mesmo conseguir parecer invisível ao olhar do fotógrafo e soltar-me o suficiente perante uma simples máquina fotográfica. Combinámos os detalhes e assim foi...
Esperei-a em casa, montando uma espécie de estúdio na minha sala, tentando compôr um espaço agradável e simpático, decorando-o com lençóis brancos de cetim e pequenas almofadas em torno do sofá e do tapete que se situava em frente. Estava nervoso, inquieto, ansioso e a passagem dos segundos deixava-me ainda mais tenso e irrequieto. Tinha apenas umas calças de jogging, cinzentas e larguíssimas, uma t-shirt branca e mantinha-me descalço, olhando e tornando a olhar para a divisão diante de mim. O meu coração batia a um ritmo frenético e nem mesmo o toque da campaínha, me fez acalmar. Ela entrou, sorriu depois de me cumprimentar e dirigiu-se ao nosso local de "trabalho", mostrando um ar de espanto por todo aquele ambiente e cuidado aparente. Pousou a mala e retirando a máquina do estojo, sentou-se no sofá, preparou a objectiva, o flash, armou o tripé e finalizou tudo, encaixando as pequenas alças nos apoios da câmera. "Preparado?" - Perguntou-me ela... "Tenso..." - Respondi eu. Sorrimos os dois...
Disfarcei os nervos, levantando-me e colocando um cd de jazz, calmo e muito tranquilo. Baixei um pouco os estores e quase como que fechando os olhos, deambulei ao som da música, rodando, pisando aquele tecido macio e frio, amachucando-o e parecendo desajeitado. Coloquei a mão por dentro da camisola, sentindo as mãos geladas de encontro ao meu corpo e subindo ligeiramente o tecido, acabei por despi-la. Consegui abster-me da presença da outra pessoa, ouvindo apenas o som do obturador que não parava de trabalhar... Passei novamente as mãos pela minha pele, pelo meu rosto, acompanhando cada contorno do meu corpo, descendo, subindo, tocando-me cada vez mais, até sentir pela primeira vez, uma estranha vontade de retirar a parte de baixo de um modo brusco e violento. Sentei-me no sofá, tremelicando, colocando as mãos nas coxas para abrir um pouco o elástico e fazer deslizar as calças pelas minhas pernas. Finalmente e apenas de boxers, um estranho arrepio despertou-me, aguçou-me o desejo e não consegui evitar uma rápida erecção, cujo efeito visível, me deixou apático, corado e sem reacção. Virei-me, tentei disfarçar, mas à medida que sentia cada vez mais o barulho da máquina, ia-me deixando arrastar, envolver e incapaz de parar. Levado por alguma inconsciência, despi-me por completo, mostrando-me, ficando prostrado diante dela, com o meu sexo bem duro, como se tivesse reagido a alguma provocação sexual. Sentei-me, abri um pouco as pernas, inclinei-me para a frente, deitei-me em seguida... Levantei uma perna ao nível das costas do sofá, deixando o outro pé no chão e acabando por me tocar. Brinquei com o meu sexo, masturbei-me um pouco e ouvindo mais um som de uma foto, olhei na direcção dela, provoquei-a com o olhar e senti-a pela primeira vez algo tensa, inquieta e nervosa... Ela foi-se aproximando, olhando-me pelo pequeno visor e incidindo sobre o meu toque, sobre o meu sexo, sobre mim... Ajoelhou-se e rendeu-se completamente. Pousou a máquina no chão, pegou nas minhas mãos e afastou-as do meu ventre. Acariciou-me os testículos com a ponta dos dedos, percorreu o meu pau bem teso com as mãos, sentindo-lhe os contornos, brincando com ele... Fechei os olhos, inclinei-me ainda mais e deixei que ela mergulhasse a boca no meu sexo. Lambeu-o todo, chupou-lhe a glande, engoliu-o até ao fim... Não parava de o mamar e enquanto o fazia, pude sentir as mãos no meu peito, nas minhas coxas, despindo-se aos poucos e tocando-se também. Quando abri os olhos, estava completamente nua, apenas com umas meias pretas rendadas nas coxas, ajoelhada e a satisfazer-me com um oral intenso, único, doce... Olhou para mim, ainda com o meu sexo na boca... Retirou-o e lambendo-lhe apenas a cabecinha, sorriu com desprezo. Puxou-me para o tapete, deitou-me de costas e deixou-se enterrar... Estava húmida e perfeitamente entregue a mim. Aquela cona apertada dava-me cada vez mais tesão e os gemidos que fazia, deixavam-me cada vez mais louco e perdido a cada estocada. Sentia-lhe os mamilos erectos e o desejo de lhos lamber, fez com que nos virássemos, com que a deitasse de costas e brincasse com uns seios endurecidos, macios no toque e extremamente apetecíveis. Ao mesmo tempo que os lambia, brincava com o clitoris, acariciando-o e derretendo-me por completo. Deitei-me sobre ela...
Lambi-lhe o sexo, sentia-a também a chupar o meu e sem que déssemos conta, fizemos um 69 sublime, sem repúdio e com imenso prazer. Senti-a levantar-se, e apoiando os braços no sofá, espetou as nádegas para mim, oferecendo-me um cú delicioso e extremamente apetecível... Não premeditei o que quer que fosse, mas um impulso natural, fez com que a penetrasse com força, magoando-a um pouco e sentindo que da mesma forma, também lhe dava prazer. Era a minha primeira vez e adorei a sensação de sentir a minha verga bem apertada naquele cú. Ela masturbava-se, gemia, contorcia-se e pedia-me mais, provocando-me, deixando-me fora de mim e até ambos atingirmos o clímax...
Ela veio-se primeiro, controlando melhor o ritmo e contorcendo-se como louca. Eu, de seguida...
Pediu-me o meu leite quase sôfrega, histérica e quando me sentiu perto do final, virou-se, sentou-se, agarrou no meu pau e esfregou-o até me esporrar na sua boca, fazendo com que o meu leite descesse pelo queixo, pelo peito, pelos seios... Estávamos exaustos! Tudo parecia doentio, louco, eufórico. A máquina ainda ligada, despertou-me a curiosidade e movido também pelo resto de alguma insanidade, fotografei-a, não parando e querendo guardar também para mim aqueles momentos...
Depois de um duche, despedimo-nos sorrindo. As fotos essas, não as cheguei a ver e apesar de ser esse o meu principal propósito, cheguei à conclusão que o maior desafio era mesmo despir-me de preconceitos e deixar-me levar... Que bom seria repetir!

3 comentários:

Alice disse...

Quero uma sessão dessas so para mim... ;)

Beijo

QuartoCrescente disse...

Parabens... gostei muito de ler. A descrição parece transportar à realidade. É como se estivesse a viver o momento, a sentir o momento... apetece-me perguntar: realidade ou fantasia? Devemos sempre repetir o que nos dá prazer...e é bom quando nos despimos de preconceitos e nos deixamos levar.Beijo

Anónimo disse...

parabens...
adorei a descriçao,parecia que estava acontecendo comigo...


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