sábado, 20 de outubro de 2007

Convites...

Estava de férias, sozinho, perdido por casa e sem ter para onde ir, quer por falta de ideias, de algum dinheiro e também de alguém agradável que me fizesse sair desta inércia. Estávamos no início de Agosto e os dias quentes de Verão, convidavam a algo mais do que estar fechado entre quatro paredes e a aguardar pelo cair da noite na esperança de vencer o calor diurno. Vivi os primeiros dias do mês desta forma, entregue a uma preguiça e a um desmazelo que me começavam a deixar deprimido e com alguma dose de mau feitio. Contudo e nesse primeiro sábado, a Andreia, uma amiga de longa data ligou-me para falar um pouco comigo, perguntando-me como estava, como tinham corrido os exames escolares e para saber da minha situação a nível profissional. Perdemo-nos numa boa conversa e felizmente, recebi o convite para uma semana de praia numa pequena casinha que ela tinha comprado e reconstruido junto a S. Martinho do Porto. Não sei porquê mas fiz-me difícil… Queria ir mas ao mesmo tempo estava demasiado rabugento para aceitar de imediato e combinei com ela que o que decidisse, dir-lhe-ia no domingo. Assim foi e entre a televisão, o computador, o vegetar pela casa e o pensamento de poder ter uma semana diferente, acabei por aceitar.
Na segunda-feira bem cedo, recebo-a à minha porta com o carro completamente cheio de bagagem e acompanhada de uma outra rapariga que também já conhecia, mas com quem não tinha privado mais do que duas vezes. Apenas sabia que se chamava Marta e que era há bastante tempo, uma grande amiga da Andreia. Pensei que iríamos apenas estar os dois, jamais imaginando que uma terceira pessoa pudesse vir. Naquele instante pensei em desistir, até porque não queria grandes confusões, grandes festas nem demasiada gente à mistura. Ainda assim, lá seguimos sem grandes sobressaltos. A viagem foi calma, agradável e o trajecto fez-se num ápice… Já no nosso destino, senti-me livre, solto, sentindo o cheiro a maresia, quase respirando liberdade e ficando maravilhado com a pequena casa onde iríamos ficar. Era nitidamente uma casa de aldeia, pequeníssima, mas extremamente acolhedora e simpática. As obras de reconstrução e restauro, tinham-na deixado perfeita, tornando-a habitável, mas mantendo sempre o aspecto original da sua edificação.
Deixámos as malas e os sacos na pequena sala da entrada, procurando os fatos de banho, vestindo-os e seguindo para um pequeno café ali perto. Tomámos um pequeno-almoço mais leve e com as toalhas ao ombro, descemos até à praia, permanecendo no areal até meio da tarde. Brincámos, conversámos, trocámos ideias e sem dúvida que me estava a sentir bem melhor e mais animado. Ainda na praia, convidei-as para jantar num restaurante muito bom que eu conhecia na Nazaré. Era um pouco distante e implicava fazer uns bons quilómetros de carro, mas servia de passeio e ajudava a passar mais o tempo. Elas acederam e assim o fizemos…
Não regressámos muito tarde e de volta a casa, demos uma arrumação na tralha que tínhamos trazido e preparámos as coisas para dormir. A casa parecia pequena para tanta bagagem… Tinha apenas um quarto, uma minúscula casa de banho e uma sala transformada em kitchenette. No quarto, as camas eram em beliche e havia tão somente um pequeno armário e uma mesa de cabeceira. Na sala, um pequeno sofá que se abria e permitia transformar em cama, além de uma televisão suspensa na parede e uma mesa com duas cadeiras... Parecia uma pequena casa de bonecas…
Discutimos por isso, sobre quem dormia onde, tendo eu sugerido ficar no sofá, enquanto as raparigas dividiam as camas do beliche no quarto. A Marta concordou, até porque entre muitas brincadeiras, disse que tinha namorado e não queria estar na mesma divisão com outro rapaz. A Andreia, atrevida como sempre, disse-lhe então que ficasse sozinha na sala, não se importando de dividir comigo o mesmo espaço. Eu, meio no gozo, dei a pior das ideias… Tão somente me lembrei de dizer para dormirmos todos no mesmo quarto, ficando a Marta na parte de cima do beliche e eu, dormindo com a Andreia na mesma cama. Soltaram-se gargalhadas, mas mais uma vez, a Andreia não se fez rogada e começou a fazer a cama, preparando isso mesmo. Fiquei sem saber o que fazer, o que dizer e o que pensar, mas seria apenas dormir e nada mais… Vestimos os pijamas na casa de banho e deitámo-nos. Ainda às escuras, dissemos algumas palermices e provocações, rindo bastante e ficando a conversar durante bastante tempo. Já um pouco vencidos pelo cansaço, sentimo-nos adormecer.
A Andreia chegou-se a mim e sentindo-a sorrir, tocou-me…
Colocou-me a mão por dentro dos calções, por dentro dos boxers e começou-me a acariciar, a tocar-me e dando-me um beijo nos lábios, murmurou baixinho: “Gostas? Estou cheia de tesão…” Fiquei sem reacção, gostando ainda assim da forma como ela me tocava. Deixei que continuasse e também comecei a sentir um enorme prazer. Aos poucos e lentamente, comecei também a percorrer o corpo dela, sentindo-a, procurando-lhe o sexo, os seios, beijando-a, sentindo-lhe a língua na minha…
Ela encolheu-se e esgueirando-se pelos lençóis, desceu até ao meu pau cada vez mais teso, procurando-o com a boca, com os lábios, com a língua e baixando-me um pouco a roupa, mamou-o, lambeu-o, deu-lhe pequenas trincadelas, deixando-me perdido, a suspirar e tentando conter a excitação para que a Marta não se apercebesse de nada. Subiu novamente e beijando-me de novo, sussurrou-me ao ouvido: “Fode-me! Não aguento mais…!” Rodei um pouco o corpo e ficando de costas puxei-a para mim, dando-lhe a entender que trepasse pelo meu corpo, se deitasse sobre mim e se deixasse enterrar completamente. Ela sorriu mais uma vez e vagarosamente, pegou no meu sexo e deixou-se introduzir… Fodemos lentamente, quase sem respirar, quase sem movimento e isso apesar de nos inibir, deixou-nos mais loucos, excitados e completamente entregues um ao outro… Ela apertava-me com as coxas, contraindo-se, roçando-se em mim e fazendo com que os seios duros, quase me tocassem no rosto… Apetecia-me mais e não tardámos a atingir um orgasmo pleno de loucura e contenção. Senti-me louco, possuído e quando ejaculei, gemi de uma forma animalesca, tendo acordado a Marta, que aflitivamente perguntou o que se passava… A Andreia sorriu e rapidamente saiu de cima de cima, deitando-se e virando-se para o outro lado. Disfarcei, estando ainda em transe e respondendo apenas que estava a ter um pesadelo…
Acabámos por adormecer, exaustos e ficando bem coladinhos um ao outro.
No dia seguinte levantámo-nos, comemos e seguimos para a praia, tendo um dia em tudo semelhante ao anterior e não dando a entender o que se tinha passado durante a noite. Após o jantar e antes da saída nocturna, notei num pequeno atraso da Andreia. Já ao pé de nós e discretamente, explicou-me sorrindo o que se tinha passado: “Estive a fazer a cama. Sujámos tudo…” Sorriu e piscou-me o olho, dando-me o braço e levando-me consigo. Terminámos essa semana, tendo mais duas aventuras desse género. Uma na casa de banho e uma outra bem mais louca e desinibida, aproveitando um passeio diurno da Marta pelas ruas da aldeia. Foi sem dúvida uma semana perfeita e se cheguei a pensar em ficar em casa para uns dias de reclusão, o que vivi com aquele convite, dissipou-me todas as dúvidas. Foi a todos os níveis, uma semana inesquecível… A Marta, essa, creio que nunca se terá apercebido de nada… Ainda bem!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Fantasias...

Acordei cheio de calor...
Tinha dormido mal de noite, ora sentindo frio, ora transpirando, mexendo-me, revirando-me e desmanchando a cama por completo. Acordei por isso bem cedo, antecipando-me ao despertador e sem vontade de permanecer deitado até o ouvir tocar. Levantei-me de imediato, seguindo para o meu duche matinal, preparando o pequeno-almoço, vestindo-me e saindo para mais um dia de trabalho. Evitei as filas de trânsito habituais por ter saído de casa mais cedo e inevitavelmente cheguei ao escritório quase uma hora antes. Diante do computador, verifiquei os mails, fiz uma rápida leitura pelos jornais diários e deixei-me ficar um pouco mais...
Levantei-me da cadeira e indo à máquina de café, tentei despertar da muita moleza que sentia, apesar de estar sem sono e ainda com o sexo endurecido desde que acordara. Naquele mesmo instante, a colega dos recursos humanos chegou ao nosso local de trabalho, surpreendendo-me a beber café, chegando igualmente mais cedo do que é habitual e admirando-se por também eu já me encontrar ali. Sorrimos depois de dois beijos de bom dia e ficámos naquele pequeno hall a conversar. Cheirava incrivelmente bem e há muito que reparava nela, não só pela forma cuidada como se vestia e maquilhava, mas também pela descrição e simplicidade com que o fazia. Era magra, um pouco mais baixa que eu e sem ser especialmente bonita, mantinha uma presença e uma personalidade que a todos encantava.
Olhámos novamente para o enorme relógio da sala e apenas tinham passado 20 minutos. Para quem começava a trabalhar às 9 horas e sofria horrores com a lentidão do tempo ao longo do dia, seria impensável estar ali às 8h20, mas no fundo, nem estava a ser tão desagradável quanto isso. Deitei o copo do café já vazio no lixo e fui ao wc...
Ainda estava com o sexo bem duro, teso e a transbordar de desejo, apesar de fisicamente me sentir completamente sem energia. Olhei-me ao espelho, lavei a cara e tentei acordar um pouco mais, numa tentativa de enfrentar mais um dia e com mais vontade. Do outro lado da parede, sinto uma porta bater, ouvindo uma descarga de água e um rasgar de papel higiénico... Basicamente, os wc's dos homens e das mulheres, apenas se encontram separados por fracas paredes de pladur, deixando ouvir tudo, servindo apenas de barreira visual e permitindo tão somente, alguma privacidade entre as pessoas. Deixei-me ficar, ainda em pé e com os braços apoiados no lavatório como que a tentar ganhar forças e algum ânimo. Lentamente, comecei a ouvir do outro lado, uns ruídos de prazer, de igual calor e uns gemidos de loucura, de tesão e de muito desejo. Reconheci alguns suspiros como sendo da voz da minha colega e também eu, levado pela excitação, não tardei em me tocar, em sentir o mesmo prazer e a tentar aliviar a tensão acumulada que sentia desde manhã. Gemi, gritei, suspirando e murmurando palavras de fantasia como se ela estivesse diante de mim... O ritmo parecia igual para ambos e ela de um lado e eu do outro, parecíamos em sintonia perante uma excitação que a ambos atormentava e a ambos dava prazer. Vim-me num orgasmo intenso e forte, ejaculando com força e deixando-me um pouco mais aliviado. Senti uma calma aparente também do outro lado... Tudo parecia sereno e acredito que também ela tivesse chegado ao fim. Coincidência ou não, abrimos as portas quase em simultâneo e surpreendidos um com o outro, sorrimos e fomos em direcção ás nossas secretárias. Com o passar do tempo, os nossos colegas foram chegando e mais um dia foi passado da mesma forma, monótona, aborrecida e sem grande história...
Curioso no meio disto tudo, foi um mail anónimo que recebi a meio da manhã para o meu contacto de trabalho, dizendo que apesar de alguma loucura, tinha sentido um enorme prazer e quem sabe, se um dia não poderia ser real... Não respondi, mas ainda nesse mesmo dia, passei por ela várias vezes, sorrindo, sem ter obtido qualquer resposta afirmativa e sem receber sinais que pudesse ser ela a autora daquele mail. A intuição não me engana e claramente, foi dali que partiu aquela mensagem. Vejo-a agora e sempre com outros olhos... Desejo-a!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Casas...

Estou a tentar mudar de casa.
O lugar onde vivo é bastante agradável, mas o pequeno apartamento começa a sufocar-me ao ponto de precisar de um espaço mais amplo. Gosto de me sentir livre, sem demasiados monos a barrarem-me a superfície livre entre as paredes e a necessidade de arrumação, torna-se uma constante, até para quem vive sozinho e faz questão de ser organizado. Há algum tempo que a procura por um apartamento maior tem sido uma constante, tendo sentido maior dificuldade em arranjar um cantinho agradável e onde me sinta bem, do que propriamente em vender a minha actual casa. Tenho-me socorrido de anúncios, da procura em sites de agências imobiliárias e até mesmo de algumas indicações dadas por gente amiga. Contudo, ainda pouco me satisfez...
Acontece, que dei por mim muito recentemente, a vaguear por ruas que não sabia e junto à minha actual residência... Encontrei escolas que desconhecia, bairros quase anónimos e um sem número de outras facilidades que pela preguiça de andar por ali, jamais frequentei. É incrível como ao virar da esquina encontramos por vezes tudo aquilo de que necessitamos e onde por vezes fazemos quilómetros numa busca desenfreada para adquirir certos produtos, valermo-nos de certos bens e utilizarmos determinados serviços. Foi por isso e desta forma algo aventureira, que descobri umas casas baixinhas, quase vivendas e em tons de rosa, completamente novas e com um placard enorme a anunciar a sua venda. Era tarde e não queria de forma alguma maçar a pessoa que geralmente nos acompanha numa visita guiada ao andar modelo, mas o facto do pequeno espaço de informações ainda ter a porta aberta, levou-me a perguntar pelos imóveis.
Fui atendido de pronto por uma senhora na casa dos 50 anos, extremamente simpática e disponível para me mostrar os apartamentos que ainda tinha disponíveis, bem como para me mostrar as plantas das fracções e respectivo preço. Entrámos para um T2, bem apetrechado, com áreas razoáveis e acabamentos de primeira. Seguimos para o andar de cima, onde um mesmo T2, tinha uma outra disposição das divisões, me parecia ter umas áreas mais convidativas e onde sinceramente tinha gostado de estar. Finalmente, seguimos para o último andar, sendo nele que o meu sorriso me denunciou por um duplex que me fez apaixonar. Era um apartamento fantástico, com dois bons quartos, sendo um deles suite, uma enorme sala com lareira, cozinha equipada e varandas muito agradáveis. Subindo por uma escada de madeira em direcção ao sótão, fiquei maravilhado com toda aquela área, pelo chão em soalho flutuante, pelo terraço enorme com vista para o mar e inclusivamente por uma pequena casa de banho com banheira de hidromassagem...
Os meus olhos brilhavam, o coração batia e extremamente empolgado, imaginei-me ali para o resto da minha vida. A senhora sorriu e aliviando um pouco o sentido da conversa, falámos de interesses pessoais, de objectivos, de vontades, de metas e de formas de estar. Perdemos a noção do tempo, começando a sentir a noite a pairar sobre nós. Tudo parecia perfeito e só faltava ver aquele espaço devidamente mobilado, decorado e vestido à nossa imagem. Fomos para o terraço ficando a ver o sol desaparecer no mar, continuando a falar com os cotovelos apoiados no parapeito e deixando-nos levar por aquela soberba paisagem. Arrefeceu um pouco e sentindo uma aragem algo desagradável, acabámos por entrar novamente naquela divisão, fechando as duas enormes janelas de alumínio que nos separavam do exterior. Sem luz e pé ante pé, procurámos as escadas de madeira para sair daquele piso e darmos por encerrada a visita a algo que me havia deixado fascinado. Ao sairmos e ao procurarmos o corrimão da escadaria, senti a mulher tocar-me na perna e de um modo inocente, pediu-me desculpa de imediato, tendo ficado tensa e extremamente nervosa. Sorri, não disfarçando contudo alguma malícia e dizendo que não tinha importância alguma. Tentámos descer e desta feita, acabei por chocar contra ela, tendo-me segurado ao seu corpo e esforçando-me por manter o equilíbrio. Ela virou-se e sem que esperasse o que quer que fosse, senti-a procurar as minhas mãos e os meus braços, mimando-os de uma forma doce e meiga. Deu-me a mão, segurando-me e tacteando o corrimão para descermos com cuidado, mas o nosso intuito acabou por não ser esse... Voltou a apertar-me e chegando-se um pouco mais, senti-lhe o seio a roçar-me no braço. Quase que me empurrava levemente, como que a indicar-me o caminho certo, mas a cada vez que o fazia, mais eu sentia aquele peito a chocar comigo e o meu braço apoiado num seio macio e apetecível. Senti-a suspirar, talvez aquecida por aquele toque inocente e sem me conseguir conter, deslizei-o até às costas da minha mão, onde senti o mamilo erecto e bem espetado. Parecia excitada e sem pinga de sangue, mas ao mesmo tempo capaz de cometer qualquer loucura sem qualquer tipo de preconceito. Rodei a mão, mergulhando-a e apalpando aquela mama grande e macia... Ela anuiu e virando-me um pouco, coloquei a minha outra mão sobre o outro peito, apalpando-o e começando a beijar-lhe o pescoço, tocando-lhe e sentindo-a. Demos dois passos para trás e da mesma forma que lhe tocava, sinto-lhe as mãos procurarem o meu sexo e o meu rosto. Puxei-lhe a camisola com força e diante de mim, saltaram dois belos seios, nús, apetecíveis e completamente tentadores. Levei a minha boca até aos mamilos, chupando-os, lambendo-os e mamando como se estivesse esfomeado. Ela contorcia-se, respirando ofegante e deixando-se levar pelo meu ritmo. Empurrei-a até à parede e despindo-lhe a saia que trazia, toquei-a no sexo, percorri com as mãos aquele corpo e não largando aqueles seios por um momento, despi-a por completo, baixando-lhe o fio dental que trazia e deixando-a desarmada diante de mim.
Despi-me á pressa, sentindo-a a ajudar-me a abrir a fivela do cinto, a abrir-me os botões e a baixar-me as calças. Masturbou-me um pouco quando sentiu o meu pau liberto e completamente livre da roupa, levando-o até si e deixando-se cair. Fodíamos que nem loucos, com força, com loucura, respirando ofegantes e rendidos. A linguagem dos corpos falava por isso e era óbvio que queríamos mais. Não parámos por um só instante e curiosamente, foi ela a primeira a chegar ao fim. Há muito que não fazia amor, nem tinha um contacto sexual permanente, tal era a forma como se apoderava do meu corpo e me consumia... Vibrou comigo intensamente e desejou que não ficássemos por ali. Exaustos por uma forma de entrega tão repentina e voraz, vestimo-nos igualmente à pressa e com o mesmo cuidado que tivemos quando nos preparávamos para descer pela primeira vez, voltámos a procurar a saída com o mesmo receio e lentidão. Já cá em baixo, pedi-lhe um cartão do construtor ou da imobiliária para que mais tarde os pudesse contactar. Sorridente, acedeu ao meu pedido, escrevendo por trás o valor do apartamento, bem como o seu número de telefone. Chama-se Teresa...
Se me decidir a ficar com aquela casa, será mais um óptimo motivo para sorrir.

domingo, 14 de outubro de 2007

Insónias...

Acordei a noite passada por volta das duas da manhã…
Parecia que tinha um compromisso, receio de adormecer ou até algo que não pudesse esquecer, tal foi a energia com que despertei do meu sono. Ainda deitado, liguei a televisão… Corri todos os canais de cima abaixo, num zapping repentino e quase voraz. Nada de especial havia que me pudesse fazer prender a atenção e acabei por desligar o aparelho. Acendi o candeeiro e tentei concentrar-me no meu livro de cabeceira, mas mais uma vez, nada… Apaguei a luz e deixei-me ficar de barriga para o ar. Sentia-me com força para ir correr, fazer qualquer coisa enérgica, mas olhando para as horas no meu despertador, apenas consegui sorrir e deixar-me ficar. Virei-me, tentei adormecer, voltei-me de novo e nem sinal de sono… Olhei de novo para a cabeceira e reparei no telemóvel. Peguei-lhe, começando de imediato a jogar uma espécie de “Pac-Man”, mas nem isso me apetecia fazer. Desliguei a aplicação e olhando para o painel do meu pequeno telefone, comecei a percorrer os contactos da minha lista. Passei por familiares, amigos, colegas, até que um dos números, era de uma pessoa com quem não falava há muito e com quem me dava extremamente bem. Apesar da hora tardia, não hesitei em lhe enviar uma mensagem de boa noite, embora soubesse de antemão que não seria horas muito próprias para se falar com alguém, ainda que fosse através de uma simples mensagem escrita. Da mesma forma que esta impulsividade tomou conta de mim, também me fez pousar rapidamente o telefone ao lado da almofada e virando-me para o outro lado, deixei-me ficar. Quase instantâneamente, sinto a luz forte do visor a acender, dando-me o alerta sobre uma mensagem recebida. Abro-a e sorrindo um pouco, leio com satisfação uma pequena frase a perguntar-me sobre o porquê de ainda estar acordado. Respondi com a verdade, falando sobre a pequena insónia, energia e espertina nocturna…
Do outro lado, a situação era em tudo semelhante, apenas com a diferença de ainda estar ocupada com outras tarefas. Trocámos algumas frases, num esquema de quase parada-resposta e como se estivéssemos a falar um diante do outro. Tentámos saber o porquê de não conseguirmos dormir, de procurar entender se seria excesso de trabalho, se pelo facto de estarmos sós, se estaríamos a atravessar alguma fase menos boa ou algo que nos perturbasse e aborrecesse. A conclusão a que chegámos, foi no entanto, praticamente nula…
Ela aconselhou-me a tentar dormir, a esforçar-me por não pensar em nada e a concentrar-me na respiração, procurando assim descontrair o cérebro e deixar-me fluir através do sono. Despedimo-nos com aquilo que parecia ser uma última mensagem, mas passados uns minutos, insisti eu com um novo texto a dizer que me ia levantar um pouco, caminhar pela casa e tentar fazer qualquer coisa que me mantivesse ocupado. A resposta não tardou e foi extremamente agradável e simpático da parte dela, em me ter convidado para ir ter consigo, falarmos um pouco e tomarmos um copo, numa tentativa de apaziguar o tempo que se tornava demasiado maçador para ambos. Recusei a oferta delicadamente, não só por ir ter a uma casa que apesar de extremamente perto, desconhecia por completo, bem como, por estar confortavelmente “arrumado” comigo próprio. Não me apetecia vestir, calçar e arranjar para estar com alguém e mesmo com toda a energia a fluir por mim, queria manter nesse sentido, alguma preguiça. Demorou um pouco a responder, mas deixou-me completamente estupefacto e boquiaberto, ao dizer que se eu não me importasse, viria ela ter comigo, uma vez que não tinha muito que fazer e também não lhe apetecia ir-se deitar naquela altura.
Hesitei um pouco, mas acabei por concordar e um pouco á pressa, tentei dar um jeito nas minhas desarrumações, evitando dar a impressão de um homem demasiadamente desmazelado.
Poucos minutos passaram, até ela me aparecer à porta. Vinha de gabardina creme, saltos altos, cabelo meio embrenhado, com um ar despreocupado, de quem não cumpria horários, flexível e com um sentido muito prático em relação a tudo o que a rodeava. Confesso que gostei!
Convidei-a a entrar para a sala, acendendo os pequenos lustres de halogéneo e ligando a televisão para termos apenas uma tela com algum movimento e deixar um bom ambiente. Preparei-lhe um Bailey’s com gelo e sentámo-nos no sofá a conversar, a sorrir e a encontrar pontos de interesse de ambos. Foi muito agradável e passámos cerca de hora e meia num convívio bastante simpático e sadio. O tempo foi passando e ela mesmo tomou a iniciativa de se levantar e de querer ir embora. Acompanhei-a à porta e ao despedir-me dela, sinto-a olhar-me nos olhos, com desejo, com vontade, com o mesmo calor que também eu há muito sentia necessidade de libertar. Aproximámo-nos e beijámo-nos…
Colámos os lábios um no outro, com desejo, com uma boa dose de loucura, ávidos de prazer e cheios de tesão. Sentia-a louca, tal era a forma como me beijava, como respirava e como se estava a deixar levar. Coloquei-lhe a mão por entre a gabardina, abrindo um pouco o cinto que apenas teimava em a apertar. Senti-lhe a pele quente por entre os meus dedos e descendo em direcção ao sexo, senti-a húmida, quente e muito surpreendido ao ver que não trazia roupa interior. Sorri, continuando a provar aquela boca gulosa, tentadora e extremamente apetecível. Coloquei-lhe um dedo no sexo, estimulando-a, excitando-a e dando-lhe prazer. Ela contraiu-se, mas ao mesmo tempo deixou-se cair mais um pouco para que a tocasse melhor. Introduzi-lhe um dedo, provocando-lhe um suspiro de prazer e de completa sintonia comigo. Senti-a procurar o meu pau, já bem duro, bem espetado e completamente ávido de toque e de mimo. Permanecemos assim, beijando-nos e tocando-nos mutuamente, num ambiente de loucura e pressa aparente…
Retirei-lhe a mão do sexo e abrindo-lhe a roupa com rispidez, vejo-a nua, com uns seios apetecíveis, mamilos espetados, corpo quente e ao mesmo tempo muito arrepiado. Tinha vindo completamente despida e apenas com aquele casacão vestido, provocando-me um desejo tão intenso, que fez com que não tivesse a capacidade de discernir que afinal também ela estava ali pela muita vontade de uma loucura naquela noite.
Despiu-me apressadamente e continuando-me a acariciar, puxou o meu sexo e levou-o a roçar no dela… Colocou uma perna na minha cintura, pegou na minha mão e fazendo-me agarrar-lhe a coxa, deixou que colocasse a minha glande naqueles lábios húmidos, quentes e completamente rendidos à vontade de serem penetrados. Enterrei o meu sexo de uma só vez, com força e tesão, levando-a a gemer, a abraçar-me com força e a deixar cair a cabeça sobre o meu ombro. Empurrou-me, impedindo-me de continuar e puxando-me para o quarto, atirou-me para cima da cama, caindo sobre mim…
Sentou-se no meu pau, de costas voltadas e deixando-se enterrar, montou-me, cavalgou-me como louca, agarrando-me pelos tornozelos e inclinada para a frente. Trocou de posição, possuindo-me sempre e sem me deixar dominar, deitando as costas sobre o meu peito, procurando a minha boca e fazendo com que lhe apertasse aqueles seios endurecidos pela tesão que também sentia. Continuou assim, num vaivém desmedido, louco e completamente rendida. Levantou-se um pouco e sempre de costas para mim, colocou-se de cócoras, enterrando-se no meu sexo cada vez mais duro e com a vontade de se esporrar. Sentia o meu pau dentro e fora, dava-me tesão ter aquele cú a dançar sobre o meu ventre e sentia um prazer imenso pela forma como aquela mulher se mexia. Não tardei a vir-me, saindo ela de cima de mim e masturbando-me até atingir um orgasmo vigoroso, louco e intenso. Inundei-lhe a boca de esperma, vendo-a a sentir um grande prazer e a engolir cada gotinha do meu leite até ao fim…
Estava exausto e sem qualquer reacção. Não me mexi por largos instantes, sentindo-a vestir-se e bater a porta com cuidado e delicadeza. Permaneci deitado daquela forma, quase adormecendo. Passados uns minutos, o meu telefone voltou a acender-se com uma nova mensagem escrita. Abri-a, li e sorri! Afinal, só tinha isto isto escrito: “ Também sofro de insónias. Foi uma óptima terapia para adormecer. Bons sonhos.”
Sorri novamente e adormeci até ser dia…

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Jogos...

Participava pela enésima vez em mais um torneio de futebol com amigos. Estávamos em Julho e os jogos realizavam-se durante todas as semanas do mês e quase sempre ao final do dia. Era um torneio simpático, sem grandes prémios ou motivações de maior, mas a amizade entre colegas e entre as pessoas que nos convidaram, levaram-nos a inscrever e a competir. Todos os jogos se resumiram ao mesmo pavilhão e felizmente foi uma prova em que chegámos longe e discutimos os primeiros lugares de uma forma sadia e cheia de desportivismo. Começámos muito mal, averbando uma derrota no primeiro jogo, discutindo imenso, causando algum desconforto entre todos e perante uma assistência de pouquíssimas pessoas. No segundo jogo, tudo se alterou... Ganhámos a partida com muita gente a assistir e onde fui o melhor marcador da equipa. No final, reparei numa mulher que estando sozinha nas bancadas, não desviava o olhar da minha direcção, o que me causou a estranha sensação de me sentir demasiado observado. Pensei naquela situação nos dias que se seguiram, mas sem dar grande importância ao assunto. Quando voltámos para um terceiro encontro, as bancadas estariam com metade da sua capacidade e olhando em volta, não vi aquela pessoa que me tinha observado tanto e que me tinha causado uma sensação de algum desconforto. Suspirei um pouco e concentrando-me depois no rectângulo de jogo, acalmei e voltámos a vencer, desta feita com um resultado magro mas suficiente para seguirmos em frente. Após o duche, encaminhei-me para o meu carro e notei num papel preso no vidro. Retirei-o, abrindo-o com receio mas associando-o imediatamente àquela mulher do dia anterior. O bilhete era rosa e continha apenas uma morada e um número de telefone...
Ainda consumido pela situação, enfiei o meu saco de desporto na mala do carro e querendo resolver a situação de pronto, liguei para aquele número. Do outro lado, uma voz feminina bastante grave atendeu e sorriu de uma forma atrevida. Afirmou que tinha gostado do meu jogo, da minha equipa e que já me tinha visto chegar para o primeiro desafio. Senti-me novamente observado, esquisito e ainda mais tenso. Olhei em redor daqueles prédios e de imediato oiço aquela voz a dizer para não ficar tão preocupado. Era mais que óbvio que me via, me controlava e sempre sem me aperceber. Desliguei a chamada e furiosamente, leio a morada no bilhete que ela me havia deixado. Fecho o carro e parto em busca daquele endereço, tendo um estranho pressentimento que se situaria bastante perto dali. Encontrei a rua sem dificuldade e pé ante pé, percorri todos os números até chegar ao edifício que pretendia. A porta da entrada estava aberta e eu sem paciência para utilizar o elevador, subo apressadamente pelas escadas em direcção ao andar daquela morada. Cheguei exausto, consumido pelo cansaço, pela tensão e pelos nervos.
Já lá em cima, abre-se a porta sem que lhe tivesse batido ou tocado e vejo novamente a mesma mulher que tinha visto aquando do jogo. Era uma senhora de meia idade, bonita, extremamente sensual e com um olhar intenso e sedutor. Ironicamente, oiço-a dar-me os parabéns pela rapidez com que ali cheguei e abrindo um pouco mais a porta, convida-me a entrar. Encaminha-me para a sala, sugerindo que nos sentássemos e falássemos um pouco. Recupero o fôlego e tento começar a falar, embora com a garganta seca e cheio de sede. Ela sorri, trazendo-me um copo de água, mimando-me com um sorriso e tentando-me acalmar. Aos poucos, começamos a conversar como se nos tivéssemos acabado de conhecer num lugar perfeitamente normal. Sentia-me estranho, esquisito, meio tonto e perguntando a mim mesmo sobre o porquê de ter feito aquilo e sobre o porquê de estar ali.
Ela desinibiu-se um pouco e apagando a TV, sentou-se mais perto, dizendo que tinha gostado de me ver naquele dia e que queria que tudo tivesse corrido da forma como aconteceu. Senti-me encurralado, quase refém de algo que premeditei mas não queria e respirando mais fundo, sinto os lábios dela no meu rosto. Continuou a mimar-me desta forma, beijando-me a pele, percorrendo o meu rosto e indo ao encontro dos meus lábios. Aos poucos, senti aquelas mãos a tocarem-me, a excitarem-me e mantendo-me de olhos fechados, deixei-me levar...
Beijei-a apaixonadamente como se a amasse de verdade e a receptividade dela foi de igual modo verdadeira e intensa. Sentou-se ao meu colo e segurando-me ambas as faces do rosto, beijou-me sem parar, lambendo-me, trincando-me e sentindo a minha língua na dela. Abriu-me a fivela do cinto, puxou-me ligeiramente as calças e acariciando-me o sexo, provocou-me uma erecção bastante forte e intensa. Saiu de cima de mim, deitando-se de lado e a todo o comprimento do sofá, colocando a cabeça no meu ventre e fazendo-me suspirar de prazer com um oral perfeito. Deixei-me escorregar pelo sofá, não escondendo o prazer que ela me fazia sentir e provocava. Ela levantou-se e pegando-me pela mão, levou-me para o quarto. Despiu-se por completo, tendo eu feito o mesmo e abrindo a gaveta, retirou um preservativo por entre peças de lingerie. Voltou a deitar-se sobre o meu corpo, chupando e lambendo o meu sexo completamente duro e colocando-lhe o preservativo com os lábios...
Virou-se e deitada de costas, abriu-se para mim. Deitei-me sobre ela, penetrando-a com suavidade, com luxúria, com imenso desejo e sem qualquer pressa. Senti-me a fazer amor, como se sentisse o mais nobre dos sentimentos a fluir por nós, ainda que nos tivéssemos acabado de conhecer. Ela virou-se, colocando-se de quatro e pedindo-me para a satisfazer assim. Acabámos por atingir o orgasmo em simultâneo e chegados ao fim, exaustos e completamente rendidos, terminámos com um beijo apaixonado. Quando me vim embora, a saudade parecia infinita, mas chegado ao carro, reparo num novo bilhete no bolso das minhas calças que apenas dizia isto:

"Foi maravilhoso. Ter-te-ia para a eternidade, mas infelizmente o meu marido aguarda-me do outro lado do mundo. Até sempre..."

Sorri com aquela nota, olhando agora para a janela de onde tinha a certeza que havia estado. Nos jogos seguintes, não a vi a observar-me e ainda tentei contactá-la, mas sempre em vão. O torneio acabou e ficámos em 3º lugar, mas jamais poderei esquecer tudo o que vivi naquela altura. Foi sublime...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Imagens...

Há muito que me apetecia fazer uma sessão fotográfica...
Conheci a pessoa certa para umas fotos em minha casa, descontraídas, desinibidas, sem qualquer preconceito e o facto dessa pessoa ter aceite a minha proposta, deixou-me por um lado uma sensação de prazer, de vontade e de algum contentamento, mas por outro, um nervoso miudinho, algo incontrolável e também momentos de muita tensão. Era algo que sempre tive curiosidade em fazer, em mostrar-me perante a objectiva e o maior desafio, era mesmo conseguir parecer invisível ao olhar do fotógrafo e soltar-me o suficiente perante uma simples máquina fotográfica. Combinámos os detalhes e assim foi...
Esperei-a em casa, montando uma espécie de estúdio na minha sala, tentando compôr um espaço agradável e simpático, decorando-o com lençóis brancos de cetim e pequenas almofadas em torno do sofá e do tapete que se situava em frente. Estava nervoso, inquieto, ansioso e a passagem dos segundos deixava-me ainda mais tenso e irrequieto. Tinha apenas umas calças de jogging, cinzentas e larguíssimas, uma t-shirt branca e mantinha-me descalço, olhando e tornando a olhar para a divisão diante de mim. O meu coração batia a um ritmo frenético e nem mesmo o toque da campaínha, me fez acalmar. Ela entrou, sorriu depois de me cumprimentar e dirigiu-se ao nosso local de "trabalho", mostrando um ar de espanto por todo aquele ambiente e cuidado aparente. Pousou a mala e retirando a máquina do estojo, sentou-se no sofá, preparou a objectiva, o flash, armou o tripé e finalizou tudo, encaixando as pequenas alças nos apoios da câmera. "Preparado?" - Perguntou-me ela... "Tenso..." - Respondi eu. Sorrimos os dois...
Disfarcei os nervos, levantando-me e colocando um cd de jazz, calmo e muito tranquilo. Baixei um pouco os estores e quase como que fechando os olhos, deambulei ao som da música, rodando, pisando aquele tecido macio e frio, amachucando-o e parecendo desajeitado. Coloquei a mão por dentro da camisola, sentindo as mãos geladas de encontro ao meu corpo e subindo ligeiramente o tecido, acabei por despi-la. Consegui abster-me da presença da outra pessoa, ouvindo apenas o som do obturador que não parava de trabalhar... Passei novamente as mãos pela minha pele, pelo meu rosto, acompanhando cada contorno do meu corpo, descendo, subindo, tocando-me cada vez mais, até sentir pela primeira vez, uma estranha vontade de retirar a parte de baixo de um modo brusco e violento. Sentei-me no sofá, tremelicando, colocando as mãos nas coxas para abrir um pouco o elástico e fazer deslizar as calças pelas minhas pernas. Finalmente e apenas de boxers, um estranho arrepio despertou-me, aguçou-me o desejo e não consegui evitar uma rápida erecção, cujo efeito visível, me deixou apático, corado e sem reacção. Virei-me, tentei disfarçar, mas à medida que sentia cada vez mais o barulho da máquina, ia-me deixando arrastar, envolver e incapaz de parar. Levado por alguma inconsciência, despi-me por completo, mostrando-me, ficando prostrado diante dela, com o meu sexo bem duro, como se tivesse reagido a alguma provocação sexual. Sentei-me, abri um pouco as pernas, inclinei-me para a frente, deitei-me em seguida... Levantei uma perna ao nível das costas do sofá, deixando o outro pé no chão e acabando por me tocar. Brinquei com o meu sexo, masturbei-me um pouco e ouvindo mais um som de uma foto, olhei na direcção dela, provoquei-a com o olhar e senti-a pela primeira vez algo tensa, inquieta e nervosa... Ela foi-se aproximando, olhando-me pelo pequeno visor e incidindo sobre o meu toque, sobre o meu sexo, sobre mim... Ajoelhou-se e rendeu-se completamente. Pousou a máquina no chão, pegou nas minhas mãos e afastou-as do meu ventre. Acariciou-me os testículos com a ponta dos dedos, percorreu o meu pau bem teso com as mãos, sentindo-lhe os contornos, brincando com ele... Fechei os olhos, inclinei-me ainda mais e deixei que ela mergulhasse a boca no meu sexo. Lambeu-o todo, chupou-lhe a glande, engoliu-o até ao fim... Não parava de o mamar e enquanto o fazia, pude sentir as mãos no meu peito, nas minhas coxas, despindo-se aos poucos e tocando-se também. Quando abri os olhos, estava completamente nua, apenas com umas meias pretas rendadas nas coxas, ajoelhada e a satisfazer-me com um oral intenso, único, doce... Olhou para mim, ainda com o meu sexo na boca... Retirou-o e lambendo-lhe apenas a cabecinha, sorriu com desprezo. Puxou-me para o tapete, deitou-me de costas e deixou-se enterrar... Estava húmida e perfeitamente entregue a mim. Aquela cona apertada dava-me cada vez mais tesão e os gemidos que fazia, deixavam-me cada vez mais louco e perdido a cada estocada. Sentia-lhe os mamilos erectos e o desejo de lhos lamber, fez com que nos virássemos, com que a deitasse de costas e brincasse com uns seios endurecidos, macios no toque e extremamente apetecíveis. Ao mesmo tempo que os lambia, brincava com o clitoris, acariciando-o e derretendo-me por completo. Deitei-me sobre ela...
Lambi-lhe o sexo, sentia-a também a chupar o meu e sem que déssemos conta, fizemos um 69 sublime, sem repúdio e com imenso prazer. Senti-a levantar-se, e apoiando os braços no sofá, espetou as nádegas para mim, oferecendo-me um cú delicioso e extremamente apetecível... Não premeditei o que quer que fosse, mas um impulso natural, fez com que a penetrasse com força, magoando-a um pouco e sentindo que da mesma forma, também lhe dava prazer. Era a minha primeira vez e adorei a sensação de sentir a minha verga bem apertada naquele cú. Ela masturbava-se, gemia, contorcia-se e pedia-me mais, provocando-me, deixando-me fora de mim e até ambos atingirmos o clímax...
Ela veio-se primeiro, controlando melhor o ritmo e contorcendo-se como louca. Eu, de seguida...
Pediu-me o meu leite quase sôfrega, histérica e quando me sentiu perto do final, virou-se, sentou-se, agarrou no meu pau e esfregou-o até me esporrar na sua boca, fazendo com que o meu leite descesse pelo queixo, pelo peito, pelos seios... Estávamos exaustos! Tudo parecia doentio, louco, eufórico. A máquina ainda ligada, despertou-me a curiosidade e movido também pelo resto de alguma insanidade, fotografei-a, não parando e querendo guardar também para mim aqueles momentos...
Depois de um duche, despedimo-nos sorrindo. As fotos essas, não as cheguei a ver e apesar de ser esse o meu principal propósito, cheguei à conclusão que o maior desafio era mesmo despir-me de preconceitos e deixar-me levar... Que bom seria repetir!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Vizinhança...

Tinha acabado de sair do banho, quando numa manhã já tardia de domingo ouvi baterem insistentemente na minha porta. Saí a correr, ainda molhado pela água do duche e apenas com o toalhão em redor da cintura, mantendo-me nervoso, em sobressalto e com o coração a bater como se estivesse perante uma qualquer situação de emergência. Perguntei quem era, tendo-me respondido de imediato, a minha vizinha do andar de cima com uma voz doce e ao mesmo tempo, apressada. Abri ligeiramente a porta, escondendo-me atrás dela e tentando-me acalmar com toda aquela situação.
Afinal, o que tinha acontecido, foi que ao apanhar a roupa da corda, a mulher tinha deixado cair uma camisola, tendo a mesma ficado presa sobre o meu estendal e ficando apenas a minha janela da sala, como única forma de a ir buscar. Nada de estranho e perfeitamente normal, deixando-me apenas algo irritado pela tão grande insistência em lhe abrir a porta e pela aflição desproporcionada que ela me causou.
Disse-lhe para entrar e ir buscar o que pretendia, uma vez que não queria deixá-la na entrada de minha casa, enquanto me via deambular pelas divisões apenas de roupão. Ela acedeu e quase como se conhecesse os cantos à casa, dirigiu-se à enorme janela onde o estendal estava esticado, a fim de resgatar o que tinha deixado cair. Contudo, há muito que os fechos das minhas enormes janelas de alumínio, tinham pequenas manias e nem sempre abriam com a facilidade que lhes é reconhecida, o que fez com que ela se demorasse e não tardasse em me pedir ajuda. Fechei a porta da entrada e fui ao seu encontro, ainda molhado, ainda de roupão e sem vontade nenhuma de estar a fazer aquilo naquele momento. Lá consegui o tal “click” mágico da abertura dos fechos, corri as vidraças, tirei a camisola e entreguei-lha de um modo frio, brusco e algo enervado. Tentei depois fechar a janela, mas a mesma dificuldade com que se abria, causou-me um movimento de corpo que fez libertar o toalhão que me revestia, deixando-o caído no chão e a mim, completamente nú diante dela. Senti-me envergonhado, sem pinga de sangue e ainda mais irritado do que já estava… Ela sorriu maliciosamente e ao me tentar cobrir novamente, reparei que também ela estava apenas de pijama vestido, finíssimo e sem roupa interior. Entrei em sobressalto, mas curiosamente o sorriso dela teve o condão de me acalmar um pouco e deixar mais à vontade, ainda que me mantivesse bastante envergonhado. Ela voltou a sorrir, agradeceu e aproximou-se dizendo: “Também já estive no duche e… assim!”
Senti excitação, um nervoso maior e uma leve erecção começou a fazer-se notar na toalha em torno do meu ventre. Ela aproximou-se mais, colocou a mão por entre a abertura do turco, segurando-me o sexo e acariciando-me o escroto com meiguice. Suspirei de prazer, ficando embaraçado ao ponto de bloquear completamente, de ficar estático, de não me conseguir mover… Ela continuou, sorriu, atirou a camisola que tinha vindo buscar para o chão, ajoelhou-se e despiu-me completamente, fazendo-me um oral sublime, intenso, e completamente arrebatador. Não aguentei mais e obrigando-a a parar, fui bruto, virei-a, obriguei-a a ficar “de gatas” e sem hesitar, penetrei-a com força, com violência, não medindo a loucura do meu acto. Fodi-a com força e de um modo selvagem, apertei-lhe os seios sabendo que a magoava mas lhe dava prazer e em poucas estocadas, senti-me perto de um orgasmo louco, doentio e completamente desproporcionado. Vim-me naquelas nádegas redondas com jactos fortes, sentindo-a também bastante excitada com as golfadas do meu sémen no seu corpo. Acabei por usar a mesma camisola que ela tinha vindo buscar, para a limpar e retirar o meu esperma da sua pele. Levantámo-nos, sorrimos e entregando-lhe a camisola, oiço-a dizer: “Tenho de vir cá mais vezes”… Beijou-me suavemente nos lábios e saiu sem dizer mais nada.
Curiosamente, nada mais aconteceu entretanto e cada vez que nos cruzamos, tudo não passa de um cumprimento cordial de “bom dia, boa tarde”, como de bons e simples vizinhos que somos… Perfeita loucura!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Skinner...

Observo-te, distante...
Na janela indiscreta da minha casa, vejo-te despir. Deambulas por entre o quarto, pela sala... Transbordas sensualidade, andando em bicos de pés como se de saltos altos percorresses o mármore brilhante que reveste o chão das pequenas divisões. Sentada na cama, percorres com os dedos a tua pele, tocando-a, acariciando-a, como se de mimos precisasses. Pareces-me só, mas ao mesmo tempo feliz por estares sozinha. Despes-te aos poucos e ficando nua, surpreendes-me ao olhar fixamente para ti. Fico nervoso, embaraçado mas ao mesmo tempo não consigo disfarçar a excitação por te ver e saber que me pressentias... Uma ligeira erecção apodera-se de mim... Tremo, transpiro e arrepio-me, colocando a mão por dentro dos boxers, acariciando-me e masturbando-me por tua culpa. Vês-me excitado, provocas-me e também tu, deitada sobre a cama, abres um pouco as pernas, mordiscas o indicador, mergulhas cada um dos outros dedos na boca, encharcando-os de saliva e levando-os ao sexo, brincando contigo. Excito-me ainda mais e acelero o ritmo... Manténs-te da mesma forma. Não resisto e livro-me das calças largas que me vestem, baixo um pouco os boxers e permito que me vejas masturbar diante de ti. Sorris e levas a outra mão aos seios. Adoro ver-te acariciá-los e mesmo distante, é perceptível a forma como tens os mamilos erectos e espetados. Inclinas a cabeça e aceleras também o ritmo... Daqui, quase que te sinto húmida, quase que consigo decifrar o teu odor e sabor. Que bom seria dar-te prazer agora... Não tardo a chegar ao fim. Faço-o com maior insistência e excitação. Sinto-me perdido e desse lado, sei que também não tardará a chegar o teu orgasmo... Venho-me com uns jactos fortes, jorrando sémen pelo chão, atingido os vidros com algumas golfadas mais fortes... Daí, sinto agora pela tua calma que também te vieste comigo. Aproximas-te da janela e ajoelhando-te, colas a língua na vidraça como se estivesses a provar o meu líquido de prazer... Sorrio com matreirice, sendo que te senti em sintonia comigo. Amanhã convidar-te-ei para algo mais ousado. Perdi a vergonha... Vem !

Toucher...

Preciso do teu toque, do teu sabor, do teu cheiro...
Encontro-me deitado no meu leito, suspirando, sedento de ti, do desejo de te ter, da suavidade do teu ser... Sinto a roupa que se me aconchega, se me cola e me aninha... Pareces aqui !Aproxima-te de um modo muito teu, muito próprio, muito apetecível. Reparo na alça descaída da tua camisa, nos mamilos erectos bem no centro dos teus seios e nas formas cuidadas do teu corpo só para mim... Ajoelha-te ao entrares na cama, sorri e beija-me na boca. Retribuo, colando as minhas mãos nas tuas nádegas, apertando-as carinhosamente... Percorro-te o corpo, sinto a tua pele, a tua forma e o nosso desejo. Liberto-me dos lençóis... Quero-te! Dispo-te lentamente enquanto te beijo, sinto a tua mão no meu peito, no meu ventre... Entras no meu íntimo, tocando-o, acariciando-o e masturbando-me sempre com a boca colada na minha. Deixas de lado os meus lábios, empurras-me discretamente sobre a almofada e colas-te nele, provando-o, lambendo-o, sentindo endurecer nos teus lábios, humedecer na tua língua e desejar que o leves até ao fim... Levado pela loucura, torno-me agressivo... Levanto-me sem permitir que o continues a fazer e através da minha força, obrigo-te a ajoelhares... Penetro-te... Fodo-te com força, com precisão e fervor... Agarrado ás tuas nádegas, nada mais me ocorre do que saciar o meu desejo e aliviar a minha tensão. Que deliciosa és para mim... Sinto-te gemer, gritar, pedires-me que te foda com mais força, te faça vir e te alivie a mesma tesão que ambos sentimos... Contrais-te comigo, estafada, cansada de um momento de sexo puro e duro, mas cheio de vigor e interesse na carne de ambos... Venho-me em seguida, com jactos fortes e quentes, inundando-te o sexo molhado de prazer e volúpia... Desejo-te mais ainda... com mais intensidade.
Quero-te !

Lover...

Sinto-me com desejo de ti...
Poder tocar-te, sentir-te em mim... soltando-me e respirando apenas na direcção do teu pulsar. Excitas-me, desejo-te... Quero-te! Surpreende-me, deitando-te sobre mim, ousando tomar partida, iniciativa e de encontro aos nossos sabores. Preciso do teu toque, do teu cheiro, do teu sabor... Despe-me sem te notar, deixando a minha pele vulnerável ao teu prazer... Deixa-me que te dispa, brincando e tocando na tua textura, no teu arrepio lânguido de tesão e fervor... Quero a tua boca... lambendo a minha sem a noção de tempo e espaço. Roça as tuas costas no meu peito, permitindo que o nosso tacto se sinta fluir na direcção dos nossos sexos. Sinto-te húmida, sinto-o duro... Brinca com ele, lambendo-o, acariciando-o e trincando enquanto me olhas... Faz-me mais, até me vir contigo, dando-te a provar o sabor adocicado e preverso de mim... Preciso do teu toque, da tua provocação, do teu desejo de me fazeres vir. Pede-mo mais, comunicando apenas na linguagem de estímulos e prazer... Oferece-me os teus seios, ávidos de mim e com a mesmo desejo da tua boca. Roço-o neles, acariciando-os com ele, circundando-os, sentindo-os...Ejaculo no teu peito, no teu rosto, na tua boca... A tua língua prova-me, o teu calor ama-me...

Tardes...

Combinámos naquele dia, passar o que dele restava numa praia.
Tínhamos falado de manhã ao telefone e o convite surgiu bem cedo, estando eu ainda a dormir e completamente relaxado na minha cama. Acedi com alguma relutância, pois a vontade de deixar uma ronha que me fixava aos lençóis, era quase nula. Almocei em casa e segui ao encontro dela, indo ao local onde tínhamos combinado.
Já na praia, divertimo-nos, brincámos, tomámos banho e deixámo-nos ficar estendidos ao sol, nas enorme toalhas coloridas que ambos levámos. Foi muito agradável, apesar de não ter feito planos para um dia passado num areal cheio de gente e a torrar ao sol. A tarde foi avançando e o vento que começou a surgir, fez-nos dispersar e sair mais cedo do que o previsto. Seguimos até ao carro, ainda meio molhados pelos banhos no mar e completamente cheios de areia que o vento fez o favor de nos oferecer. Ela sugeriu que fôssemos comer qualquer coisa, algo não muito pesado, mas que servisse para não ficarmos com fome nem termos uma refeição ajantarada. Obviamente que os fast-food são peritos para estas decisões e assim o fizemos. Já alimentados, passámos depois pela loja de roupa que ela e um sócio partilham em perfeita sintonia, com a finalidade de pegar as caixas dos dias anteriores e depositá-las no cofre, já em casa dele. Assim o fizemos e chegados aos apartamento, devo dizer que a minha curiosidade se aguçou e me fez sentir bem em perguntar tudo aquilo que o meu interesse mantinha em sobressalto. Soube que o sócio era brasileiro, mantinha aquele apartamento para pequenas estadias de uma ou duas semanas em Portugal e cerca de quatro a cinco vezes por ano. Gostei da casa e via-se que há algumas semanas, se mantinha desabitada. O frigorífico desligado, as flores já secas, as varandas imundas e duas peças de fruta já estragadas por um esquecimento natural... A decoração era simples, muito básica, mas perfeita. A sala estava completamente cheia de caixotes e com uma secretária com imensos papéis de facturas, restos de cigarros e praticamente intransitável. Os quadros das paredes eram pequenas gravuras e os tapetes, assemelhavam-se a umas sarapilheiras coloridas. Era pequeno aquele condomínio, de apenas um quarto. Entrei nele, puxei levemente os estores e ainda sentimos os raios de sol já meio tímidos a entrarem naquela divisão. Havia apenas uma cama, duas cabeceiras e uma televisão muito pequena, numa cómoda ao fundo do quarto. Ela chegou-e ao pé de mim e sem hesitar, empurrou-me para cima da cama, fazendo com que caísse de costas e deixasse alguma areia que ainda trazia no corpo, cair sobre sobre aquela colcha macia e tentadora. Trepou pela cama de joelhos e sem perder tempo, baixou-me um pouco os calções e começou a lamber-me o sexo, a chupá-lo desenfreadamente e a dar-me um prazer que me deixou completamente rendido. Não parou por um segundo e continuando a brincar com o meu pau cada vez mais teso, puxou-me os calções até ao fim, deixando-me completamente nu. Fez-me vir em pouco tempo, deliciando-se com o meu leite, com a forma como ejaculei bem depressa e engoliu todo o meu esperma de uma só vez. Levantou-se, sorriu e retirou a parte de cima do biquini. Sorriu com mais malicia e disse entre dentes: "Agora é a minha vez"...
Tentei virá-la, julgando que quisesse que a fizesse vibrar com um oral semelhante, mas preferiu dominar-me. Retirou o que restava do biquini e sem que pudesse reagir, roçou aquele sexo húmido, quente e apetecível por mim, aquecendo-me de novo e não parando de me beijar, de me tocar e de me desejar. Pegou nele e enterrou-se até ao fim, mantendo o ritmo, impondo a velocidade que queria e fodendo com prazer, volúpia e cheia de tesão. Apertei-a pelas nádegas, pelo tronco, sentindo-lhe as mamas macias e os mamilos bem espetados no meu peito, beijando-a, sentindo aquela língua na minha e não parando de foder. Não trocámos de posição e continuou até se vir comigo, com força, num orgasmo quase doentio e completamente louco. Sentiu-me também quase e quando me preparava para jorrar o meu sémen, levantou-se, meteu-o novamente na boca e fez-me vir como da primeira vez. Estava morto pelo cansaço, pelo prazer e ela, ainda com o meu leite a escorrer-lhe pelo queixo, sorri matreiramente dizendo: "Estás salgadinho. Temos de repetir!" Fechei os olhos, inclinei-me para trás e deixei-me ficar. Descansei um pouco até a sentir levantar-se e ouvir o banho correr. Fui atrás e acabámos por tomar um duche rápido numa banheira enorme. Brincámos um pouco mais, até nos vestirmos com a mesma roupa de praia, ainda molhada e cheia de areia. Deixámos o edifício e fui deixá-la a casa, completamente rendido a um dia que jamais esquecerei...

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