
O lugar onde vivo é bastante agradável, mas o pequeno apartamento começa a sufocar-me ao ponto de precisar de um espaço mais amplo. Gosto de me sentir livre, sem demasiados monos a barrarem-me a superfície livre entre as paredes e a necessidade de arrumação, torna-se uma constante, até para quem vive sozinho e faz questão de ser organizado. Há algum tempo que a procura por um apartamento maior tem sido uma constante, tendo sentido maior dificuldade em arranjar um cantinho agradável e onde me sinta bem, do que propriamente em vender a minha actual casa. Tenho-me socorrido de anúncios, da procura em sites de agências imobiliárias e até mesmo de algumas indicações dadas por gente amiga. Contudo, ainda pouco me satisfez...
Acontece, que dei por mim muito recentemente, a vaguear por ruas que não sabia e junto à minha actual residência... Encontrei escolas que desconhecia, bairros quase anónimos e um sem número de outras facilidades que pela preguiça de andar por ali, jamais frequentei. É incrível como ao virar da esquina encontramos por vezes tudo aquilo de que necessitamos e onde por vezes fazemos quilómetros numa busca desenfreada para adquirir certos produtos, valermo-nos de certos bens e utilizarmos determinados serviços. Foi por isso e desta forma algo aventureira, que descobri umas casas baixinhas, quase vivendas e em tons de rosa, completamente novas e com um placard enorme a anunciar a sua venda. Era tarde e não queria de forma alguma maçar a pessoa que geralmente nos acompanha numa visita guiada ao andar modelo, mas o facto do pequeno espaço de informações ainda ter a porta aberta, levou-me a perguntar pelos imóveis.
Fui atendido de pronto por uma senhora na casa dos 50 anos, extremamente simpática e disponível para me mostrar os apartamentos que ainda tinha disponíveis, bem como para me mostrar as plantas das fracções e respectivo preço. Entrámos para um T2, bem apetrechado, com áreas razoáveis e acabamentos de primeira. Seguimos para o andar de cima, onde um mesmo T2, tinha uma outra disposição das divisões, me parecia ter umas áreas mais convidativas e onde sinceramente tinha gostado de estar. Finalmente, seguimos para o último andar, sendo nele que o meu sorriso me denunciou por um duplex que me fez apaixonar. Era um apartamento fantástico, com dois bons quartos, sendo um deles suite, uma enorme sala com lareira, cozinha equipada e varandas muito agradáveis. Subindo por uma escada de madeira em direcção ao sótão, fiquei maravilhado com toda aquela área, pelo chão em soalho flutuante, pelo terraço enorme com vista para o mar e inclusivamente por uma pequena casa de banho com banheira de hidromassagem...
Os meus olhos brilhavam, o coração batia e extremamente empolgado, imaginei-me ali para o resto da minha vida. A senhora sorriu e aliviando um pouco o sentido da conversa, falámos de interesses pessoais, de objectivos, de vontades, de metas e de formas de estar. Perdemos a noção do tempo, começando a sentir a noite a pairar sobre nós. Tudo parecia perfeito e só faltava ver aquele espaço devidamente mobilado, decorado e vestido à nossa imagem. Fomos para o terraço ficando a ver o sol desaparecer no mar, continuando a falar com os cotovelos apoiados no parapeito e deixando-nos levar por aquela soberba paisagem. Arrefeceu um pouco e sentindo uma aragem algo desagradável, acabámos por entrar novamente naquela divisão, fechando as duas enormes janelas de alumínio que nos separavam do exterior. Sem luz e pé ante pé, procurámos as escadas de madeira para sair daquele piso e darmos por encerrada a visita a algo que me havia deixado fascinado. Ao sairmos e ao procurarmos o corrimão da escadaria, senti a mulher tocar-me na perna e de um modo inocente, pediu-me desculpa de imediato, tendo ficado tensa e extremamente nervosa. Sorri, não disfarçando contudo alguma malícia e dizendo que não tinha importância alguma. Tentámos descer e desta feita, acabei por chocar contra ela, tendo-me segurado ao seu corpo e esforçando-me por manter o equilíbrio. Ela virou-se e sem que esperasse o que quer que fosse, senti-a procurar as minhas mãos e os meus braços, mimando-os de uma forma doce e meiga. Deu-me a mão, segurando-me e tacteando o corrimão para descermos com cuidado, mas o nosso intuito acabou por não ser esse... Voltou a apertar-me e chegando-se um pouco mais, senti-lhe o seio a roçar-me no braço. Quase que me empurrava levemente, como que a indicar-me o caminho certo, mas a cada vez que o fazia, mais eu sentia aquele peito a chocar comigo e o meu braço apoiado num seio macio e apetecível. Senti-a suspirar, talvez aquecida por aquele toque inocente e sem me conseguir conter, deslizei-o até às costas da minha mão, onde senti o mamilo erecto e bem espetado. Parecia excitada e sem pinga de sangue, mas ao mesmo tempo capaz de cometer qualquer loucura sem qualquer tipo de preconceito. Rodei a mão, mergulhando-a e apalpando aquela mama grande e macia... Ela anuiu e virando-me um pouco, coloquei a minha outra mão sobre o outro peito, apalpando-o e começando a beijar-lhe o pescoço, tocando-lhe e sentindo-a. Demos dois passos para trás e da mesma forma que lhe tocava, sinto-lhe as mãos procurarem o meu sexo e o meu rosto. Puxei-lhe a camisola com força e diante de mim, saltaram dois belos seios, nús, apetecíveis e completamente tentadores. Levei a minha boca até aos mamilos, chupando-os, lambendo-os e mamando como se estivesse esfomeado. Ela contorcia-se, respirando ofegante e deixando-se levar pelo meu ritmo. Empurrei-a até à parede e despindo-lhe a saia que trazia, toquei-a no sexo, percorri com as mãos aquele corpo e não largando aqueles seios por um momento, despi-a por completo, baixando-lhe o fio dental que trazia e deixando-a desarmada diante de mim.
Despi-me á pressa, sentindo-a a ajudar-me a abrir a fivela do cinto, a abrir-me os botões e a baixar-me as calças. Masturbou-me um pouco quando sentiu o meu pau liberto e completamente livre da roupa, levando-o até si e deixando-se cair. Fodíamos que nem loucos, com força, com loucura, respirando ofegantes e rendidos. A linguagem dos corpos falava por isso e era óbvio que queríamos mais. Não parámos por um só instante e curiosamente, foi ela a primeira a chegar ao fim. Há muito que não fazia amor, nem tinha um contacto sexual permanente, tal era a forma como se apoderava do meu corpo e me consumia... Vibrou comigo intensamente e desejou que não ficássemos por ali. Exaustos por uma forma de entrega tão repentina e voraz, vestimo-nos igualmente à pressa e com o mesmo cuidado que tivemos quando nos preparávamos para descer pela primeira vez, voltámos a procurar a saída com o mesmo receio e lentidão. Já cá em baixo, pedi-lhe um cartão do construtor ou da imobiliária para que mais tarde os pudesse contactar. Sorridente, acedeu ao meu pedido, escrevendo por trás o valor do apartamento, bem como o seu número de telefone. Chama-se Teresa...
Se me decidir a ficar com aquela casa, será mais um óptimo motivo para sorrir.
2 comentários:
Bem... acho mesmo quea "casa" merece que fiques com ela!...
Bjs de prazer
bem... quando penso em senhoras de 50 anos de fio dental, só me consigo lembrar da Madonna e da Sharon Stone...
sempre ficaste com a casa?
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